Stone: Malie vai amar! — rindo, esbarra em Leuri, a olhando rapidamente.
Wallace: Mas Malie não amou, ao menos não o presente dele. Joseph não aguentou a rejeição, assim como você, e foi atraído para encontrar o livro. Ele agora consegue tudo o que quer, tão sutilmente quanto você.
Leuri: O livro busca por aqueles que estão perdidos... — percebia — Se nada teve sentido nesse ano em Hoenn, eu continuo a mesma de quando cheguei amargurada, mas meus sentimentos estão escondidos... Com o Diego.
Wallace: Precisamente — afirmou — Mas você e Joseph continuam nutrindo o desejo de estarem vivos, desse mundo continuar aqui. Não quer desistir?
Leuri: Desistir? Por que eu desistiria de um mundo inteiro?!
Wallace: Certo, continue viva, carregue a culpa de ser responsável pelo estado de Diego — sua fala faz Leuri repensar, cerrando os punhos — Desistindo... Sim. Renda-se, torne-se parte do livro.
Receosa, Leuri pensava em Deoxys, em suas insígnias e em suas experiências, tudo que fez parecia inválido e duvidava até mesmo de quem era ela nesse momento, um fantoche de uma maldição ou Leuri Azura.
Morgan: Você desiste?
~Couf! — a poodle sorriu para ele, como se o chamasse. Diego ergue uma mão, mas usa a outra para puxá-la de volta.
Diego: Não posso desistir... Leuri está lutando ainda, Carbink, Brendan e todos os outros também, até mesmo Liza — firmou-se, e Morgan então esmagou Furfrou entre suas mãos, a atirando ao chão, morta.
A cena era forte demais para Diego ignorar, e vê-la assim, fosse real ou não, o desesperava. Suas asas se abrem e ele ajoelha-se, derramando lágrimas escuras.
Morgan: Fraco — falou — Foi fraco. Não percebeu nada esse tempo inteiro, sofreu em silêncio, surtou e agora desistiu de si mesmo. O livro não falha nunca, se você conseguisse lidar com seus sentimentos, nada teria acontecido.
Diego: Não é minha culpa se todas as vezes que tentei melhorar, algo de ruim acontecia com alguém que eu amo! — bateu os pés.
Morgan: Então você realmente ama — virou-se, e desfez-se em sombras.
Diego: O quê... — se vendo sozinho, ele senta-se no chão, chorando — É isso...
Chegando até uma cidade antiga, Leuri e Wallace caminhavam pelas pessoas, que não pareciam notá-los. Todas rodeavam uma árvore iluminada em seus vários galhos, plantando ao redor dela.
Wallace: Quando os primeiros humanos se depararam com o conceito de vida e morte, foram capazes de conhecer Xerneas e Yveltal...
Mas Xerneas naturalmente era adorado pelo seu dom da vida, segui-lo era bom presságio, trazia os bom cultivos...
Até mesmo casais faziam promessas de amor, usando do nome dele para selá-las. Afinal, o Deus da Vida deveria ser amado.
Mas havia aquele que é quase como sua contraparte, Yveltal, o responsável pela morte. Quando os primeiros humanos começaram a morrer, e Yveltal despertou para levá-los até seus caminhos seguintes, as reações foram de puro ódio.
Yveltal foi culpado pelo tempo de vida que Xerneas prometia para as pessoas. Ninguém queria entender como tudo funcionava, as pessoas não conheciam a dor de verdade até perderem alguém que amavam, e assim Yveltal ficou conhecido por destruir o amor, a vida, e fechou-se pela primeira vez.
As pessoas encararam o ato de Yveltal de se fechar como uma ameaça, e protestaram contra o Deus, desejando que desaparecesse do mundo. Yveltal não era delicado e não sentia que devia explicações para meros humanos que o atacavam, então procurou Xerneas em busca de diálogo, mas a reação foi contrária ao que esperava.
Até mesmo Deuses se desentendem. Feliz com todo o prestígio que tinha, Xerneas não se deu o trabalho de importar-se com a situação, afinal não era com ele. Por conta disso, Yveltal decidiu caminhar sozinho e tentar conquistar a humanidade, mas seus poucos seguidores eram massacrados, temiam seus poderes de todas as formas.
Séculos passaram-se e Yveltal cansou de tentar em vão. Fechou-se novamente como um casulo de amarguras e afundou no oceano, disposto a acabar com tanto sofrimento... Mas a morte é inevitável, ela não vai deixar de existir.
Como um Deus, seu conflito acabou criando algo novo. O ódio por não ter o que Xerneas tinha despertou as trevas de sua alma, e tudo ganhou a forma de um livro, contando sua história. Yveltal decidiu que faria com que Xerneas sofresse o mesmo, e o faria ler aquele livro.
Mas novamente, Xerneas abandonou Yveltal. Ele não quis abrir o livro, não queria se colocar no lugar de Yveltal por nada, e então o abandonou. Naquele momento, Yveltal surtou e tentou destruir o livro, mas não notou que falhou. Seus sentimentos eternos vagueiam por realidades e se conectam com aqueles que sentem-se da mesma forma e desejam que os outros o compreendam.
*Mantenha em loop numa outra guia, será preciso trocar de ost mais tarde*
Wallace: Essa é a história que o livro conta, em seu primeiro capítulo — terminou, e Leuri suspirou, vendo Yveltal chorando, encolhido em seu casulo.
Leuri: Eu nunca desejei que Diego sofresse assim... Não agi da mesma forma que eles, a minha história é diferente.
Wallace: Se o final é o mesmo, de que importa?
Leuri: Não fomos destruídos pelo meteoro, isso muda tudo!
Wallace: Não para vocês dois — concluiu, desaparecendo.
Leuri: Espere! — chamou, mas o cenário também mudava. Ela se via num lugar escuro, aparentemente sozinha, até que nota alguém parado — Diego...?
Correndo até Diego, Leuri senta-se ao lado dele, que continuava a chorar. Seu nariz escorria e suas olheiras estavam molhadas.
Diego: Leuri... Me desculpe por isso tudo!
Leuri: Não! Foi minha culpa, eu que preciso pedir... — segurou no rosto dele, que a abraçou, o que ela corresponde — Eu não queria que acabasse assim, Diego...
Eu não queria que acabasse assim, Morrigan...
Diego: Mas prometemos que estaríamos sempre juntos... E a promessa está concluída.
Os corpos de Leuri e Diego começavam a desaparecerem, tornando-se ilustrações do livro. Os segundos seguintes não existiriam mais, e a silhueta de todas as pessoas que já foram amaldiçoadas apareciam ali, com exceção de Joseph Stone. Porém...
Uma luz surgia na escuridão, e todas as silhuetas desaparecem. Os corpos de Leuri e Diego voltavam ao normal e ambos desfaziam o abraço para olhar o que aparecia.
Zinnia: Essa é a luz da esperança, o Brendan me passou e agora estou a devolvendo para vocês! — falou, de dentro da luz, estendendo a mão para Leuri e Diego.
Leuri: Zinnia, você...
Zinnia: Rápido, peguem! É ela que vai mudar a história! Peguem a esperança!! — gritou, e Leuri e Diego se levantaram, olhando as sombras se amontoarem ao redor da luz, tentando apagá-la.
Leuri: Com maldição ou sem, eu fiz tudo que fiz por mim e por meus amigos, e amo todos eles, então eu mereço cada insígnia e vitória que tive — falou, olhando para as sombras, que começavam a cair — Eu não vou mais pagar pelo erro de Xerneas!
Diego: Eu também amo todas as pessoas que me esforcei para proteger, mesmo fazendo mal para algumas e tendo me perdido, ainda posso voltar para o caminho — também afirmou — Leuri, você é a luz da minha escuridão! Se estivermos juntos, eu sei que vamos conseguir!
Leuri: Diego... — sem conseguir responder, a lua de sangue surge no topo do local, iluminando tudo. Diego segura em sua mão e ambos assentem um para o outro, concordando no que fariam a seguir. Uma valsa se iniciou para a esperança, erradicando as sombras que tentavam pegá-los.
Diego: Leuri... — a curvou em seus braços, ambos com os rostos muito próximos, e então se aproximam dentro da luz.
Na biblioteca de Rustboro, Deoxys encarava o livro ser consumido pelas sombras, mas uma forte fonte de luz começa a limpá-las por todas as páginas.
"Nós fizemos..?"
"Está feito!"
"Abra os olhos, temos luz!"
"Enquanto houver luz... Não importa o que acontecer, conseguiremos."
"Abra os olhos, temos luz!"
"Enquanto houver luz... Não importa o que acontecer, conseguiremos."
Leuri: Juntos... Somos luz — observou Diego sorrindo, com os olhos brilhando ao ver o lugar clarear. Sua aura e a dele se entrelaçavam, adquirindo a cor roxa.
Mas novas sombras, também arroxeadas, começavam a envolver novamente o local. A maldição não foi quebrada, o livro não foi destruído e a história não teve um fim, eles ainda estavam ali para cumprirem seus destinos fadados.
Leuri: Diego, eu acho que esse é nosso chefão final — sorriu para Diego, que afirma, rindo da referência dela à jogos — É a escuridão que mantém esse livro!
"E VOCÊS SÃO PARTE DESSA HISTÓRIA!"
Leuri: Mas nós decidimos como ela acaba! — gritou, segurando na mão de Diego, que afirma com a cabeça.
Os dois correm pelo campo, enfrentando sombras que tentavam pará-los, mas continuavam sem olhar para trás.
Diego: Você tentou me fazer desistir e depois me mostrou tudo que perdi, quis muito que eu me sentisse cada vez pior, mas isso acaba agora! Já sei o seu truque, e ele só me ajudou a enxergar que eu ainda amo estar aqui! — sentiu suas asas se abrirem e fecharem-se ao redor de seu corpo.
Leuri: Foram sentimentos muito ruins que criaram você, e eu posso com certeza dizer que entendo, porque quase me transformei nisso... Se não fosse pelo livro ter transferido tudo para o Diego — assumiu, cerrando seus dois punhos e abrindo um sorriso, relaxando-os — Mas eu não vou carregar tanta culpa, não quis nada disso! Você falhou e eu vou mostrar que quero resolver essa história! — chifres surgiam em sua cabeça, mas eram escondidos pelo seu cabelo, que se soltava.
Assumindo suas formas de união com Xerneas e Yveltal, Leuri e Diego estavam no controle, em perfeita sintonia com os lendários, que de alguma forma conseguiam sentir presentes ali.
"NÃO PODEM SAIR DA MALDIÇÃO, ELA É ETERNA!"
Leuri X: Por Suzan e Morrigan, e todos os outros — ela colocou suas mãos num cajado de luz que formava-se em sua frente, e logo Diego fez o mesmo. Sentiam mais mãos se juntando, e sabiam de quem eram — Estaremos livres da maldição!
Mirando a luz na forma original do livro, Leuri X e Diego Y disparam um feixe formado pela mistura de suas auras, na cor roxa, ambos gritando enquanto liberavam tanto poder.
A luz se apoderou do corpo espectral, e gritos foram ouvidos. Porém...
Os segundos restantes, nunca aconteceram...
...Porque o livro deixou de existir.
HYAAAAAAH!!!
Leuri e Diego saíam do livro, com as mãos ainda unidas, passando pelos capítulos que desapareciam. Leuri vê Suzan sorrindo e curvando-se, como se agradecesse por ser libertada do sofrimento eterno, o que a deixava feliz. Voltando para a biblioteca com as mãos erguidas, Deoxys, na frente deles, foi o alvo, mesmo sem a intenção, passaram pela gema de seu peito, a arrancando.
Surpreso com a reviravolta, Deoxys olha para sua gema caindo no chão e se partindo. Leuri e Diego, arfando, trocam olhares e observam a criatura se desfazer. O livro tornava-se cinzas, incendiando-se, e uma sombra saía dele, mas Diego pisa nela.
Diego: Nunca mais — falou, encostando em seu pescoço, que sentia esfriar pela primeira vez em muito tempo.
Leuri: Sua cicatriz...! — ela viu a marca desaparecer, ficando feliz por ele, enquanto em seu peito o X também virava luz.
Assim que deixam a biblioteca, Leuri e Diego observam Xerneas e Yveltal no céu, que já estava amanhecido, surpresos em vê-los recuperados.
Yveltal: Leuri, Diego... Obrigado! — sorrindo estranhamente, ele parecia realmente agradecido.
Xerneas: Nós nos resolvemos... Junto com vocês! — aproximou-se de Yveltal, ainda no céu.
Leuri: Se brigarem de novo, por favor, conversem sobre, como divindades normais! E... Procurem outras pessoas, também, sinceramente só quero que me deixem em paz! — exclamou, e todos riram, mas Diego e ela não acharam tanta graça.
Uma nova fonte de luz esverdeada passa a surgir entre Xerneas e Yveltal, que continuavam felizes, agora ainda mais ao vê-la. Por todo o planeta, criaturinhas antes inativas despertavam e se desfaziam em luzes, cursando rumos pelo globo até chegar na fonte entre os lendários, assumindo forma.
A forma de uma serpente em formato de Z, com o corpo variando entre tons verdes rodeados por preto, brilhava intensamente, até que cessa.
*Pode parar de ouvir a música*
Leuri: Quem... — confusa, a resposta logo viria.
Xerneas: Zygarde... Renasceu!
Yveltal: Faz sentido — fitando Zygarde, ele percebe que Xerneas o encarava, corando.
Xerneas: O que me diz... Irmão?
Yveltal: Xerneas... Vamos — afirmou com a cabeça.
Xerneas: O que me diz... Irmão?
Yveltal: Xerneas... Vamos — afirmou com a cabeça.
As duas divindades subiram para o céu, entrelaçando-se pelo percurso, até desaparecerem, mas suas formas projetam-se em tamanho ampliado.
Zygarde: Estão finalmente em equilíbrio... Posso existir de novo — disse, encarando o céu. Leuri e Diego aproximam-se.
Diego: Zygarde, quem é você exatamente?
Zygarde: O irmão do meio. Xerneas é a vida, Yveltal é a morte... E eu sou o equilíbrio entre ambos. Mas vocês ainda precisam resolver as coisas com o outro Deoxys, não? — perguntou, e os dois se olharam novamente.
Diego: O outro clone ficou em Sootopolis! — exclamou, lembrando-se.
Zygarde: Não se preocupem, os levaremos até lá — ao terminar de falar, também flutuou para o céu, desaparecendo e tendo sua imagem projetada entre Xerneas e Yveltal.
Zygarde: Não se preocupem, os levaremos até lá — ao terminar de falar, também flutuou para o céu, desaparecendo e tendo sua imagem projetada entre Xerneas e Yveltal.
As imagens dos lendários se misturavam no céu e um novo ser surgia, a união entre os três. O Pokemon era o maior que qualquer um já testemunhou, e descia banhado pela luz.
Para aterrizar, ele equilibra seu poder para não destruir nada, o contendo em seu corpo. Leuri e Diego estavam boquiabertos, olhando para cima para verem seu rosto.
Zygarde: Ainda podem me chamar de Zygarde — disse, mentalmente para os dois, que concordaram — Venham comigo.
Carregados por Zygarde, logo estavam em Sootopolis, onde Rayquaza combatia com Deoxys no céu. Ambos param o que estavam fazendo ao verem o que se aproximava, e Rayquaza curva-se em sinal de respeito.
Brendan: Quê?! Quem é esse? — perguntou-se, surpreso ainda mais ao ver que trazia Leuri e Diego consigo. Sentia que Rayquaza tinha muito respeito por ele.
Carbink: Vocês dois... — erguido ao lado de Coalossal, que ainda estava caído, ele se emociona ao ver seus amigos.
Zygarde: Você condena o equilíbrio não só desse mundo, mas também o de todos os outros — sua voz foi escutada por todos em Sootopolis — O livro foi destruído, desista de uma vez.
Leuri: O livro... — pensava, voltando a refletir sobre a razão de Deoxys ter a levado até o livro.
Parecendo rir, Deoxys deixa um braço soltar-se, e deste, outro corpo cresce. Zygarde entende que o novo clone focava em Rayquaza, enquanto o original o desafiava.
Os braços de Deoxys alternavam entre suas cores e o céu começava a mudar, trazendo uma aurora esverdeada. Os planetas eram projetados, como se estivessem mais próximos, e isso o deixava mais confortável para combater.
Alterando sua forma, o Deoxys original livra-se de seu peso para se tornar mais veloz, disparando contra Zygarde. Leuri e Diego seguram firme nele, e são protegidos por raízes arroxeadas.
Envolvendo-se em sua aura, Zygarde mergulha no céu para colidir com Deoxys, tentando o acompanhar na velocidade, mas recebia fragmentos de meteoros nas costas que o próprio alienígena criava.
Conseguindo uma vantagem, Deoxys usa todos os seus braços gelatinosos para juntar partículas de matéria, contendo uma explosão até envolver o corpo de Zygarde, como se o puxasse para junto do seu. Assim, ele tenta explodi-lo, mas...
Zygarde não deixaria que todo o ambiente fosse prejudicado, contendo os danos em seu corpo, mas liberando-os em frequências para atingirem Deoxys.
Aumentando sua massa, Deoxys muda para seu modo defensivo, formando uma barreira protetora que o envolve, assim se protegendo.
Enquanto isso, o clone tinha sua gema brilhando intensamente, cegando Rayquaza. Por toda a cidade, névoa rosada surgia no céu de galáxias, e as pessoas não entendiam a razão disso.
Girando com Brendan nas costas, Rayquaza dissipava a névoa pela cidade, também acumulando poder para liberar contra Deoxys em seguida. Porém, a névoa revelava que havia alguém camuflado no céu, pronto para saltar nas costas de Deoxys.
Brendan: Stone! — gritou, lançando-se das costas de Rayquaza para cima da plataforma de Stone, conseguindo o impedir de pular.
Stone: Só saia do meu caminho, você não sabe com quem está lidando, não faz a mínima ideia! — empurrou Brendan, quase o derrubando da plataforma.
Brendan: Sem chances de eu deixar você tocar num monstro como aquele! — exclamou, desviando de um soco e se levantando.
Stone: O poder que ele tem é justamente o que preciso, não vai ser uma criança a tirar isso de mim! — deu uma rasteira em Brendan, que rolou para uma beirada da plataforma — Você foi fraco até o seu último suspiro — e o chutou para baixo, virando-se de costas enquanto o ouvia gritar.
Porém, ele para de ouvir o grito e vira-se novamente, vendo Brendan se segurando com uma mão, usando toda a sua força para tentar subir.
Brendan: Você só me disse o que me motiva todos os dias a ser forte — com dificuldades, falou, subindo de volta.
May: Brendan! — gritou pelo garoto, voando nas costas de Glow, que tinha Dusty de fones em sua cabeça — Salte para cá!
Brendan: Não posso deixar que ele se safe! — precisou equilibrar-se, pois uma colisão de Deoxys com Rayquaza fez a plataforma tremer.
Stone: Você é filha de uma das minhas criações, precisamente... Todas elas estão dentro de mim nesse momento, alie-se comigo e eu irei trazer sua mãe de volta! — sorrindo e tendo os olhos esbugalhados, Stone estava completamente pirado e fazia uma proposta no desespero.
Brendan: A sua mãe... — percebeu o que houve, e May mordeu o lábio inferior.
May: Eu... — pensando, ela encara a mão de Stone, sem conseguir responder.
~Dustox! — deu um tapa na bochecha de May, tentando falar para ela não aceitar.
~Trooop!
Brendan: May, ele não é confiável, você viu como ele agiu com Lysandre — disse, e May hesitou.
Stone: Você viverá com a sua família novamente! Não é isso que tanto quer? Como era que... Sim... Pop Star? — seu sorriso aumentou.
Suspirando, May volta a erguer sua mão, e Brendan a olha desacreditado. Dusty e Glow também estavam surpresos, e Rochi assistia tudo do chão, com uma mão no peito.
May: Eu topo — apertou a mão de Stone, que passou a gargalhar — Mas só uma pequena correção, eu sou muito mais do que uma Pop Star — e puxou Stone para perto, o fazendo cair da plataforma, mas ela acaba indo junto.
Brendan: MAY! — vendo-se sem saídas, Brendan cerra os punhos, toma distância e também salta para pegá-la.
May: POR QUE FEZ ISSO? — gritou, vendo o garoto cair desajeitadamente acima dela.
Brendan: Porque somos amigos de verdade! — respondeu, conseguindo chegar até ela, a abraçando.
May: Não sacrifique a sua vida dessa forma, seu idiota — apertou o garoto, ambos em queda.
Um triângulo esverdeado surgiu ao redor deles, e Brendan sentiu sua energia fluindo. Como Zinnia sabia fazer, ele manipula o poder ancestral dos Draconid para levitarem de volta para a plataforma, em segurança.
Caindo, Stone precisava de algo que o salvasse, e ele sabia como conseguiria. A Infinity Energy foi o que permitiu estar como está, e ela é a energia de todos aqueles que já se foram. Sendo parte dela, necessitava de uma fonte, e sentia uma muito forte e próxima, tratando-se de Coalossal, que Carbink tentava sem sucesso curar.
Stone: Será você — pensou, virando-se no ar e acendendo seus olhos. De suas mãos, a energia é lançada para absorver Coalossal, que arregala os olhos e dá seu último grito antes de desaparecer por completo, restando apenas fragmentos de pedra.
Incrédulo, Carbink já sabia que não iria conseguir curá-lo, mas a cena que assistiu foi muito forte. As lágrimas já rolavam por seu rosto e sumiam em seus pelos, enquanto ele abaixava as orelhas e soluçava.
Enquanto isso, Stone estava mais poderoso que nunca, abusando da quantidade de Infinity Energy que seu corpo sustentava. Ele vê Deoxys no céu, empurrando Rayquaza, e dispara na direção dele.
Zygarde usava uma de suas mãos para cravar as garras nos ombros de Deoxys, o perfurando, mas logo se regenerava novamente. Porém, ele faz um disparo de dentro do corpo dele, conseguindo derrubá-lo. A aurora distorcia-se ao redor, enquanto a divindade guardiã do equilíbrio levitava pronto para finalizá-lo.
Zygarde: Você precisa de equilíbrio — falou, projetando todo o seu corpo num aglomerado de energia em sua frente, afetando a visão de Leuri e Diego.
Tendo Deoxys no chão, afastado das pessoas, Zygarde libera toda a energia, desenhando um gigantesco Z no terreno, tendo Deoxys no centro. A criatura tenta se levantar, mas...
Todo o desenho explode em feixes esverdeados, contidos pelo poder de Zygarde para não causar danos onde não deveria. Deoxys é engolido pela explosão, tendo sua gema destruída e seu corpo desfigurado até desaparecer.
Diego: Está feito! Zygarde acabou com o Deoxys! — comemorou, nas costas da divindade.
Leuri: Mesmo assim ele era vivo, não vejo motivos para comemorarmos que morreu...
Zygarde: Não morreu — falou, e os dois se confundiram — Deoxys ainda vive, cada clone dele é uma nova versão aprimorada. Um ser que vagueia pelas realidades, despertado pelo chamado do caos que o livro emitiu...
Diego: Não podemos deixar que ele se clone uma vez mais.
Leuri: E como vamos fazer isso? Vai ser uma guerra infinita contra ele!
Zygarde: Uma guerra infinita... — refletiu, com as luzes vermelha e azul de seu corpo brilhando.
"Vocês estão tão errados..." — a voz falhada e grosseira ecoou pelo céu.
Percebendo que Deoxys usava as roupas de Steven e agora não tinha mais rosto, Leuri, Diego e Zygarde se chocam ao entender o que houve. Brendan e May estavam abraçados na plataforma, enquanto o restante das pessoas murmurava sobre a situação.
Zygarde: Você é...
— Stone — variando entre as formas que podia assumir, Stone gargalhava, e a primeira coisa a surgir em seu rosto era o sorriso estático.
Leuri: Nós sabemos da sua maldição! Também abriu o livro, não é? Mas acabou! Ele foi destruído! — gritou, e o sorriso aumentou.
Stone: O livro foi uma solução rápida para garantir que eu teria sorte e sucesso, mas já não preciso mais dele!
Stone: Não importa mais, apenas isso — todo o rosto se completa e ele usa seus braços para rasgar o terno, revelando a gema de Deoxys pulsando — A energia da morte de Deoxys é maior do que tudo que já manipulei! Eu sou realmente invencível, como um herói deve ser! Vocês não tem escolha a não ser me obedecerem!
Rayquaza juntava-se com Zygarde, e os demais lendários pela cidade, como Latios e Latias, também assistiam a situação. Todos estavam com medo, mesmo juntos talvez não fossem capazes.
Stone: Gwahahaha!!! — clonava-se aos montes, fazendo filas de réplicas pelo céu.
Harley: Isso é o auge!! — gritava, balançando Laura em desespero.
Serena: Mal conseguimos lutar com um Deoxys, imagine tantos...
Macey: É poder demais — também temia, abraçada com seus patos.
Jack: Até eu consigo fazer a conta e saber que muitos valem mais que dois!
Lisia: Talvez não tenhamos mais chances... — falou baixinho, e Wallace estava ao seu lado, encarando os Stones com os olhos cobertos de lágrimas.
O Stone original passa a concentrar seu poder nas mãos, mas alguns diamantes rosas batem em sua cabeça, o distraindo.
Carbink: Por que você não me enfrenta? — perguntou, no meio do silêncio que reinava, e Stone conseguiu localizá-lo.
Brendan: Carbink, o que está fazendo?! — gritou, se segurando em Dusty, que esforçava-se para aguentá-lo em seu voo.
Carbink: Vamos! Lute comigo, seu desgraçado! — gritava, ainda em lágrimas pela perda de seu amigo.
Stone: Se insiste — envolveu-se em sua energia e mergulhou contra Carbink.
Diego: CARBINK!! — gritou, tentando saltar das costas de Zygarde, mas Leuri o impede.
O corpo de Carbink passa a brilhar em rosa assim que Stone colide com ele. A névoa toma conta do local, mas em instantes dissipa-se, revelando que dois braços seguravam a cabeça de Stone, conseguindo empurrá-lo para longe.
Carbink: É só isso que você tem? — Carbink agora tinha a forma de uma Diancie, mas com suas cores originais.
Leuri: Carbink virou uma Diancie?! — levou as mãos até a boca.
Diego: Heeeh?!
Brendan: Carbink... — com uma mão no peito, torcia pelo melhor dele.
Brendan: Carbink... — com uma mão no peito, torcia pelo melhor dele.
Stone: Continua sendo apenas um enfrentando vários! — gritou, e Carbink viu os diversos clones, suspirando e levitando.
Carbink: Você levou Coalossal de mim... Não vou pedir ajuda para fazer o que eu quero — abrindo seus braços, ele projeta uma cúpula de diamantes ao redor de todos os clones, tornando impossível sair ou entrar. Tinha o formato de um enorme Pokebloco.
Zygarde: Não podemos interferir na luta dessa forma! — tentava abrir um buraco no diamante, vendo Carbink e Stone começarem a combater.
Diego: Então vamos confiar nele! Ele vai conseguir!
Formando diversos diamantes, Carbink os guiava para perfurarem as gemas dos clones, destruindo um por um, mas ainda restavam muitos. Ele forma uma grande espada, passando a duelar com outros, cortando partes dos corpos deles mas sempre conseguindo perfurá-los onde deveria, esquivando-se também de vários ataques.
Stone: Nunca irá conseguir! — um dos clones falou, mas foi golpeado por Carbink, que começava a ficar cansado.
Stone: Se divertindo? — o original fala no ouvido de Carbink, que tenta atacá-lo com a espada, mas esta derrete ao toque do inimigo — Ops... Mas tenho um novo presente! — enroscou os braços de Carbink nos seus, passando a sugar a energia dele.
Carbink: Aaaaarrhhh!! — tentava resistir, mas outros clones aglomeravam-se.
Stone: Foi uma ótima ideia lutar sozinho contra um exército, para não dizer o contrário — falava, com o olhar colado ao de Carbink — Você buscou a sua morte!
Pensando em todas as conexões que fez ao longo de sua jornada, Carbink sente uma nova energia brilhando no diamante de sua testa. Stone é obrigado a recuar para não se ferir, e o corpo de Carbink novamente se altera.
Mega evoluindo, Carbink estava em sua força máxima. Ele faz seus diamantes desprenderem-se e perfurarem os corpos dos clones a medida que seus véus passavam por eles, até restar apenas o original.
Carbink: Você é tão ruim! Só consegue pensar em si mesmo, e por muito tempo eu também fui assim, mas me desenvolvi o suficiente para estar aqui — cerrou seus punhos, e Stone revirou os olhos.
Stone: Você é completamente patético, desperdiçando tanto poder assim...
Carbink: O único desperdício é usá-lo contra um babaca como você! Arremesso de Pokeblocos! — retirando uma barra de Pokéblocos de seu véu, ele a arremessa no rosto de Stone, que se atrapalha com os bloquinhos grudando nele — Hyaaah!!!
Disparando na direção dele, Carbink tenta socar sua gema, mas tem suas mãos seguradas e é arremessado contra a cúpula de diamantes. Em seguida, Stone passa a desferir socos e chutes em alta velocidade, alternando entre suas formas sem controle algum.
A Fairy Aura de Carbink se entrelaça com o corpo dele, acendendo todos os seus diamantes numa luz rosa. Stone afasta-se e muda para sua forma mais poderosa, pronto para voltar a socá-lo.
Stone: Só morra! — e quando avançou novamente, Carbink encostou em seu peito, expulsando-o daquela forma, que torna-se cristalizada, caindo no fim da cúpula.
Stone: Eu não consigo mudar de forma... O que você fez comigo?! — perguntou, e Carbink formou outra espada de diamantes.
Carbink: Seu poder foi preso num diamante, boa sorte tentando pegá-lo de volta enquanto eu tenho uma espadona aqui! — debochou, e Stone moldou fragmentos de meteoros para também formarem uma espada, iniciando um duelo.
Stone: Pense bem no que vai fazer! — gritou, tendo sua espada derrubada e sendo encurralado na cúpula — Vai destruir a maior fonte de poder? Você sempre quis ser relevante, ter seu lugar no meio de todos! Por que não se aproveita disso?
Carbink: Porque eu sou relevante para mim mesmo e isso já é o bastante — formando outra espada em sua mão esquerda, ele pressiona as duas contra a gema no peito de Stone, que começa a se desconfigurar com dores, mas... — Argh!
Sentindo algo passar por seu peito, Carbink vê braços gelatinosos, percebendo que havia um clone novo. Sabendo o que precisava ser feito, ele gira seu corpo e colide a gema do clone com a do original.
Stone: PARE!!! — segurando no próprio rosto, as duas gemas se quebram, e os corpos desfazem-se, libertando a forma humana de Stone. A cúpula é desfeita e ambos vão ao chão.
Brendan: O CARBINK VENCEU! PERFECT! — exclamou, finalmente soltando Dusty e indo ao chão.
Diego: Eu sabia... Esse é o nosso amigo Carbink!
*Mantenha em loop até o fim do capítulo*
Leuri: Mas... Vejam o peito dele — disse, aproximando-se de Carbink e apoiando a cabeça dele em sua perna. No peito, um buraco havia se formado, partindo o diamante que o fazia viver.
Brendan: No!! Carbink, aguente firme!
Diego: Eu vou curá-lo, eu tenho certeza que podemos usar a espuma do Frogadier e... — ele sentiu a mão de Carbink na sua, parando de falar, ofegante.
Stone: Argh... — não sentindo dores da queda, ele se levantava, mas falhava, restando apenas tentar engatinhar até Carbink, com raiva.
Wallace: Pare agora mesmo! Você está usando o corpo de Steven, e eu tenho certeza que ele está aí dentro, em algum lugar! — gritou, apontando para Stone, que respirava com dificuldades, mas vira sua cara até ele — Não está?
Stone: Não mesmo, seu imbecil... Eu controlo tudo — falou, mas deu um tapa em sua própria cara, ficando confuso com isso.
Wallace: Steven... Me dói muito vê-lo assim, mas você precisa ficar no controle. Estamos juntos desde o início, vamos continuar! — quanto mais falava, mais Stone apertava sua própria cabeça, lutando pelo controle — Se lembra, não é? Eu gosto de ser eu, com você! Por favor, sei que consegue!
Stone: Nós... queremos... ser livres! — sua voz era a mistura de todas as das pessoas que foram absorvidas por ele, e Wallace emocionava-se com isso — Eu sempre... Vou gostar de ser eu... Com você, Wallace!
Wallace: Steven... — assim que se aproxima, ele logo recua, levando as mãos até a boca no mesmo instante que lágrimas rolaram pelas suas bochechas.
Enfiando uma lança feita da Infinity Energy em seu peito, Stone arregala os olhos, não gritando, mas demonstrando estar com dor. Ele revira os olhos e o corpo cai sem forças, deixando toda a energia que o sustentava ir embora.
Leuri: Carbink. por favor, pare com isso! Tem que ter um jeito, tem que ter... Você tem muitos Pokeblocos para comer, amigos pra fazer! Por favor! — implorava, segurando na mão de Carbink, que lacrimejava também, mas o diamante de seu coração rachava-se cada vez mais.
Carbink: Eu sinto muito...
Leuri: Não! Eu tenho Pokeblocos, olha! — gritou, retirando uma barra de sua bolsa e colocando sobre o peito de Carbink — Você ama eles!
Carbink: Leuri...
Leuri: Só... Coma os Pokeblocos, Carbink! Coma os Pokeblocos! — em lágrimas, ela se ajoelha na frente dele.
Brendan: Eu não aguento vê-lo assim... — deixou os cabelos cobrirem os olhos, levando as duas mãos até seu rosto, não contendo o choro.
Diego: Minha culpa... É minha culpa, eu matei você! É por minha causa! Eu também não devo ficar vivo! — antes que pudesse fazer mais algo, Carbink segura firme em sua mão, o vendo chorar lágrimas normais. Ele também se ajoelha, abraçando seu amigo.
Carbink: Escutem, eu amo todos vocês e fui a pedra mais feliz de todas! Afinal, eu tive...
Mãos.
Com o diamante partido, os olhos de Carbink perdem o brilho, e sua mega evolução se encerra, deixando o corpo inativo largado no chão, com todos que viam a lamentar.
Obrigado por acompanharem.
Capitulo 134: Para sempre, Carbink.
A Fanfic continuará.
Carbink... Davi, o que você fez?
ResponderExcluirQue capítulo... emotivo acho que não chega para descrever esse capítulo, não encontro a palavra certa para falar o que sinto nesse momento, então vou deixar em que capítulo... e você completa como achar mais justo...
ResponderExcluirPor partes: Livro... ótima história a dele, gostei de como o apresentou e conduziu, a história tomou um rumo muito JRPG e eu amei tudo sobre ele, desde as figuras do passado ao desfecho com aquele big demon contra Leuri Sailor Moon, adorei a volta de Zinnia e Suzan para o grande momento, foi perfeito e juntar ao Stone que procurou o livro por vontade própria me faz não ter pena dele como no começo que achei que o livro o tivesse encontrado por ser uma alma perdida.
Achei que os Deoxys também queriam a destruição do livro, mas afinal eles eram apenas uns grandes bastardos...
A restauração de Zygarde foi linda, o equilibrio foi reestabelecido e ele brilhou aqui nesse capítulo contra o Deoxys, adorei a batalha deles.
Coalossal... me senti triste, não queria que você o matasse e isso foi o gatilho para o Carbink evoluir para Diancie e depois Mega Diancie e surrar o Stone Slenderman Deoxys... depois o adeus ao Steven e todos os outros clones que se libertaram por fim, and then... Carbink :'( um dos personagens mais queridos de sempre, eu nem sequer ligava ao bicho até conhecer sua fanfic e sempre o achei um dos mais divertidos e carismáticos, não sei como vamos continuar sem ele... os próximos capítulos vão ter um vazio grande... foi um momento igual ao da morte da Aerith em final fantasy 7... para sempre, Carbino :'(
E o plot finalmente terminou, mas pra mim sem duvidas foi um dos capitulos mais tristes de todas as fanfics ou histórias que já li, Coalossal e o Carbink, poxa vou sentir saudades enormes do Carbink um personagem que sempre me fiz rir, uma personagem eu adorava usar ele nos crossovers de Leuri e do Lucas. Carbink vai fazer uma falta enorme, enorme mesmo.
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