Leuri: W-Wally? — assustada ao se virar para Wally, Leuri o vê com o rosto, antes pálido, muito vermelho — Calma, não faça alguma besteira, por favor!!
Ao encostar no braço do garoto, Leuri o sente relaxar. Ele suspira, levando as mãos até o rosto.
Wally: Não queria que visse isso... Droga, Leuri, você precisava se meter? — questionou, olhando para a menina com lágrimas nos olhos.
Leuri: Me desculpe, eu vi como você estava sendo afetado e... Eu só não queria que ficasse mal — respondeu, olhando para o chão — Eu soube que venceu Winona, queria dar os parabéns, mais cedo fui derrotada por ela...
Ouvindo a explicação de Leuri, Wally força um sorriso, enxugando o rosto. Ele encosta nas mãos da garota, a agradecendo pela preocupação e se desculpando pela forma como a tratou.
Wally: Não sabia que se importava tanto assim — riu, vendo a garota se envergonhar, o dando um soquinho no ombro — Suponho que tenha algumas perguntas...
Leuri: Você participou de uma Liga Pokemon, foi o que ouvi — disse, sentindo o garoto ficar nervoso — Não precisa me contar, está tudo bem, sei como é a sensação de perder uma. Demorei para me acostumar...
Leuri responde Wally com um "Sim" e ambos sentam-se num banco após a menina pegar seus Pokemon com a Joy.
Partindo um croissant no meio, Leuri dá uma parte para Wally, que agradece e suspira antes de mordê-la. A menina o aguardava terminar de mastigar para começarem a conversar, deixando sua metade em cima de uma mesinha redonda de madeira, material usado para construir quase tudo na cidade.
Wally: Vamos lá... Eu viajei por Hoenn no ano passado e consegui vencer os ginásios e combater na liga, mas não passei do segundo round com os meus Pokemon — desabafou, apertando os joelhos — Aqueles dois que estavam aqui eram a minha família, meu pai Ghetsis e meu irmão, pode chamá-lo de N.
Leuri: Eu não gostei do jeito que eles falaram com você, deveriam agir como uma boa família, não assim! Pareciam estar querendo o pior pra você, não o melhor! — protestou, irritada — Embora... Minha mãe sempre tenha me apoiado, não sei como é estar no seu lugar.
Wally: É... Eles seguem os ideais Draconid, da nossa família — explicou, o que faz Leuri lembrar desse nome, pronunciado por Zinnia nas ruínas dos Unown — Ghetsis nos criou com certos valores em mente. Se buscamos igualdade, devemos libertar nossos Pokemon para que os enxerguemos como iguais, afinal os Draconid não usavam Pokeballs, só viviam em conjunto deles. Eu fugi para essa região, era um tolo, mas junto do meu Treecko comecei minha primeira jornada por aqui e aprendi a pensar por mim mesmo. Ainda assim, sempre que meu pai me encontrou... Bem, se repetiram cenas como a que você viu.
~~~~
SCEPTILE!
Uma voz chamou pelo Pokemon, esta desafinada e falhada, com um tom de quem estava prestes a chorar. O Sceptile que combatia no estádio da Liga Hoenn havia sido atingido por um raio congelante que foi o suficiente para eliminá-lo.
Abaixando a cabeça, o menino sentia-se falhado, seus sonhos estavam naquele campo, Sceptile havia caído e isso deixava óbvio para ele que tratava-se do fim. Fora eliminado e só conseguiu abandonar o estádio, deixando até mesmo seu Pokemon para trás.
~~~~
Wally: No dia em que fui... Derrotado, na Liga — explicou, fazendo pausas para respirar, sem olhar nos olhos de Leuri para ver sua reação — Eu deixei Sceptile no campo e depois ele veio me procurar. Eu o dispensei, disse que ele não precisava de um perdedor como eu. Foi tudo que eu consegui dizer, Leuri. No final, eu acho que segui os ideais do meu pai...
Leuri: Wally... — tentou interromper, mas o garoto, ofegante, posiciona sua mão esquerda aberta na frente de seu corpo, a pedindo para parar.
Wally: O colar que eu uso, com a Key Stone que te mostrei quando estávamos na escola de Rustboro, Sceptile e eu o fizemos juntos — disse, segurando no colar e elevando a voz.
Wally: Essa Key Stone era minha união com o Sceptile! — gritou, cerrando sua outra mão para não chorar — Mas ela continua aqui, ele não... Eu não tirei esse colar desde que o ganhei e agora consegui realizar a Mega Evolução com Gallade, mas ainda há algo nos bloqueando e eu sei que é minha relação com o Sceptile!
Leuri gostaria muito de interromper o garoto para acalmá-lo, mas havia percebido algo nele que ela compartilhava. Ele não costumava falar sobre o que passou e pelo visto não havia contado para nenhuma outra pessoa em sua vida sobre tais sentimentos, precisava respeitar seu momento.
Olhando para a Pokeball de Gallade, Wally força um pequeno sorriso, a repousando em seguida na mesinha e segurando as mãos de Leuri, sentando-se mais uma vez.
Wally: Eu a admiro muito, Leuri. Você chegou na semifinal da Liga Kalos, como cansava de gritar para todos... Lembro que a ajudei a lidar com sua derrota, sabia o que falar porque também passei por algo parecido, mas você foi além e lidou de uma forma muito mais controlada. Me inspirei em seu modo de agir para ser alguém melhor, mas farei de tudo para vencê-la no final, não estou disposto a perder de novo, não depois de tudo que estou desenvolvendo com meu novo time e comigo mesmo.
Wally: Obrigado por me ouvir, Leuri... — soltou, olhando nos olhos da garota, que muda sua expressão, agora um tanto ansiosa. Ambos se mantém encarando até que o garoto a abraça forte, abaixando a cabeça em seu ombro direito.
No Centro Pokemon, Diego, Brendan e Carbink haviam entrado e presenciado o abraço da garota com Wally, afastados dos dois que conversavam. Diego sente-se amargurado, colocando as mãos nos bolsos de seu casaco. Spencer havia ficado no quarto.
Laura: Diego!! — exclamou, adentrando o Centro Pokemon e levando suas mãos até o braço de Diego, mas Carbink rosna para ela, a assustando — Credo, você é tipo um cachorro?
Carbink: Vai partir para ofensas? As Arbok teriam inveja de você! Au au au!!
Com a entrada de Laura no estabelecimento, ela tornou-se o centro das atenções, conseguindo que Leuri e Wally também a olhassem. Diego não tinha ânimo para perguntar o que havia acontecido.
Brendan: Mas o que você quer com o Diego, Laura? Da última vez só causou problemas!
Laura: Garoto, olha aqui, coloque-se em seu lugar! Minhas três fitas não mentem!
Carbink: Comprou em qual loja?
Laura: Caham — tossiu, empurrando Carbink para perto de Brendan — Lá fora tá horrível, só gritaria e barraco, geralmente é um ambiente normal pra mim, mas hoje quero treinar com meus Pokemon. A quarta fita tem que vir, não é? — debochou, mandando um beijinho para Diego e dando meia volta.
Wally: Huh... — olhando na janela e forçando sua visão, Wally consegue observar seu pai, Ghetsis, em cima de um caixote de madeira, gritando para várias pessoas da cidade — Essa não! É o meu pai!
Soltando Leuri, Wally se recompõe, correndo para fora do Centro Pokemon. A menina e seus outros amigos o seguem, preocupados, mas se deparam com uma Altaria pousando na frente, com Winona em suas costas.
Winona: Senhor, está causando problemas pela cidade, sugiro que se retire por bem sem que eu tenha que interferir — falou em tom elevado para Ghetsis, que a olha nos olhos, sorrindo.
Leuri: É a Winona — murmurou, envergonhada por sua derrota anterior.
Ghetsis: Escute o que tenho a dizer e responderá se não concorda comigo. Todos nessa cidade convivem diariamente com seus Pokemon e devem acreditar que precisamos uns dos outros, mas isso não passa de uma falsa verdade. Estão se convencendo sem pensarem a respeito pelo ponto de vista deles!
Ouvindo o homem com atenção, todos na cidade olhavam para seus Pokemon, os pequenos nos braços e os maiores ao lado. Wally observava o pai com os punhos cerrados.
Ghetsis: Você é a líder do ginásio dessa cidade, sei disso. Já parou para pensar em como seus Pokemon se sentem ouvindo suas ordens? Os Pokemon são nobres, deveríamos aprender com eles, não ensiná-los! Eles não existem para atender as nossas necessidades! Por isso, deveremos fazer a coisa certa! — exclamou, olhando ao redor e percebendo a multidão em silêncio, esperando-o falar mais — Devemos libertar nossos Pokemon!
Winona: Libertar nossos Pokemon? — perguntou, levantando uma sobrancelha — Isso é a coisa mais idiota, você sabe o século em que estamos, não?
João: Eu deveria mesmo te libertar, Paulo? — questionou, olhando para seu Machoke, que balançava a cabeça negativamente.
Enzo: Spheal... Eu não havia pensado dessa forma antes, me perdoe por tudo, por favor! Acho que devo te libertar... — disse, ajoelhando na frente de seu Spheal, que sorria sem entender nada.
N: É o primeiro passo para reconhecê-lo como um igual — apoiou Enzo, colocando uma mão em seu ombro. O homem suspira e quebra a Pokeball de Spheal, que desfaz seu sorriso, agora triste com a situação.
~Spheal...
Leuri: Estão libertando os Pokemon!
Brendan: Isso é loucura! Meus Pokemon estão comigo porque somos amigos e queremos mostrar todo o nosso potencial para o público! — exclamou, então lembrando-se de Melvin, passando a refletir um pouco mais.
Winona: Você está errado! A nossa relação com os Pokemon não é como diz, está manipulando as pessoas! — protestou, segurando na gola da roupa de Ghetsis, que a olhou com seu único olho exposto — Parem de libertar os Pokemon, pensem direito no que estão fazendo!
Ghetsis: Esse é o seu melhor argumento? Se as pessoas estão se convencendo é porque realmente concordam comigo, não acha? — questionou, sendo solto por Winona, que coloca as mãos na cabeça.
Leuri: Precisamos fazer com que as pessoas parem de libertar os Pokemon, eles não estão felizes com isso — disse, até olhar para trás e perceber Diego e Brendan, com Meditite e Melvin fora das Pokeballs — Gente?!
Brendan: Melvin, acho que não fiz certo em capturá-lo naquele dia... Você é forte, precisa explorar isso, não precisa de mim para nada. Os Contests devem ser uma tortura, me perdoe por forçá-lo — desculpou-se, em lágrimas, para Melvin, que o olhava confuso.
Leuri: Não! Pare, Brendan! — reclamou, até ouvir o barulho de uma Pokeball sendo jogada no chão, virando-se para Diego.
Diego: Meditite, vá embora. Você está livre agora, poderá meditar onde quiser e a melhor parte, não terá que conviver comigo.
Parando de meditar, Meditite encosta seus pés no chão, olhando para Diego, que tinha os olhos cobertos por seus cabelos. Quando ele iria pisar na Pokeball do psíquico, Carbink se coloca abaixo de seu pé, o impedindo.
Carbink: Pare com isso, Diego, por favor! Meditite não quer ser libertado!
Diego: Meditite, Carvanha, Combusken e principalmente Furfrou, nenhum deles merece passar pelo que estão passando por minha culpa! Aquele homem está certo, eu não pensei no lado deles, nunca quiseram ser criados por mim, eu vou libertar todos!
Wally: Pai, por que ainda está aqui? — indagou, tomando coragem para se aproximar de seu pai. N o olha assustado, o que ele não percebe — Eu aguentei seus ideais por toda a minha vida, estou cansado deles, eu finalmente posso dizer que está errado e que se ao menos tentasse ter uma relação com um Pokemon iria ver que não é como pensa!
Deixando sua Pokeball, Gallade segura nas mãos de Wally, que continuava a encarar seu pai. O Pokemon carregava uma Mega Stone, o que o homem percebe.
Wally: Gallade e eu conseguimos desfrutar da força da Mega Evolução, somos conectados e eu tenho certeza de que ele quer estar comigo e combater na Liga Pokemon desse ano. Nós dois venceremos junto com todos os meus outros Pokemon, é a razão de tanto treinarmos. Foi uma decisão nossa.
Ghetsis: Wally, você perdeu no ano passado, foi completamente derrotado e ainda me ouviu no final, libertou todos os seus Pokemon, não foi? Mesmo com as mais puras motivações... Testemunhou a verdade. Eu te disse a verdade e você a recusou! — exclamou, apontando seu indicador no rosto de Wally, que segura em seu colar, sentindo-o exalar uma forte energia — Confinar seus Pokemon em Pokeballs para um propósito distorcido... Nunca vencerá dessa forma, isso o torna fraco. Desista da Liga desse ano, sabe que não pode vencê-la se não seguir o caminho que te proponho. O caminho da verdadeira força.
Leuri: Wally... Por favor, não escute isso — pediu, consolando Brendan, que não conseguia parar de chorar por ter pensado em libertar Melvin.
Wally: Eu não vou escutá-lo dessa vez! Você pode pensar diferente de mim, mas não pode me impor seu pensamento! Eu não acho que os Draconid gostariam disso! Eu... Eu sei que está errado!
Fechando sua mão esquerda na Key Stone presa em seu colar, Wally sente a energia da Mega Evolução fluir ao seu redor. A Mega Stone que Gallade carregava também reage, os unindo com o símbolo de um coração esverdeado diante dos olhos de todos.
Ghetsis: Humph...
N: Isso é... Mega Evolução?
~Gallade!
Concluindo sua Mega Evolução, Gallade e Wally deixam a multidão impressionada, fazendo com que todos pensassem sobre a conexão que os permitiu usar tal poder.
Winona: Se Wally e Gallade tem uma relação desse nível, sua teoria está errada — falou para o homem, que ri, erguendo uma Pokeball decorada por adesivos, fazendo com que Wally arregalasse os olhos e Gallade regressasse para sua forma normal, confuso.
Wally: Isso... Sceptile — tentou dizer, mas sua voz falhava. Gallade sentia apenas raiva de Ghetsis no momento — Como conseguiu encontrá-lo?
N: Wally, Sceptile me procurou depois que você o deixou ir embora. Eu o contei a verdade sobre tudo que aconteceu, ele merecia saber, mas escolheu manter-se na Pokeball. É uma vítima do caminho que escolheu...
Ghetsis: Mas agora, ele terá a chance de encará-lo — disse, libertando o Pokemon, que salta para a frente de Gallade, o encarando.
Ghetsis: Mas agora, ele terá a chance de encará-lo — disse, libertando o Pokemon, que salta para a frente de Gallade, o encarando.
~Sceptile!
Wally: Sceptile... É você — falou, tentando encostar no Pokemon, que recua, o entristecendo — Me desculpe pela forma como lidei com tudo... Eu me culpo todos os dias, mas agora estou fazendo a coisa certa, mesmo que não compense. Eu nunca esqueci de você, te juro, queria muito me desculpar. Mas pelo visto, esses dois o mantiveram escondido de mim por todos esses meses...
Ghetsis: Está enganado. Foi uma decisão do Sceptile, Wally. Ele é o outro lado da história no qual você não pensou.
Ghetsis: Está enganado. Foi uma decisão do Sceptile, Wally. Ele é o outro lado da história no qual você não pensou.
~Scep!
Energizando as lâminas de seus braços, Sceptile ameaça cortar Wally, que faz um sinal para Winona e Gallade não interferirem.
Wally: Eu sei que mereço, vá em frente, Sceptile — pediu, segurando no braço do Pokemon, cortando seus dedos — Se for sua vontade, eu vou respeitar, você tem todo direito depois de tudo o que fiz... Mas saiba que estou arrependido, todos os dias me atormento com as lembranças daquele dia!
Enquanto Ghetsis e N encaravam Wally, o menino tinha os olhos fechados, esperando o pior vindo de seu Pokemon, que o solta, desfazendo a lâmina e o abraçando.
N: Não entendo... Sceptile não está sentindo raiva. Você disse que ele faria Wally voltar a seguir o caminho para qual o criou... Que eu voltaria a ter o meu irmão e seríamos uma família de novo... — disse, cerrando os punhos. — Depois de tudo, Sceptile ainda quer voltar para esse caminho?
Ghetsis: Não... Não sei — concluiu, olhando para o Pokemon, que havia sido correspondido por Wally e agora o soltava.
Wally: Sceptile... Gostaria de apresentá-lo ao Gallade, ele me ajudou muito a lidar com tudo, foi de imensa ajuda — disse, apresentando seu parceiro, que sorri assustado — Eu gostaria... Eu queria saber se você quer voltar a viajar comigo. Podemos ser um time mais uma vez e recuperar todo o tempo perdido.
~Scep... Sceptile.
Desfazendo seu curto sorriso, Sceptile nega com a cabeça, o que faz Wally sentir uma flechada no coração. Carbink saltita para o seu lado, compreendendo a fala do Pokemon.
Carbink: Sceptile disse que não pode voltar, mas que também nunca o esqueceu e agora que estão resolvidos, os dois podem seguir em frente.
Wally: Sceptile... Tudo bem, eu te entendo, obrigado por isso, de verdade — disse, abraçando o Pokemon uma última vez e partindo sua Pokeball ao meio.
~Scep!
Sceptile entrega uma pedra para Wally, que a reconhecia, pois tratava-se de sua Mega Stone, enchendo os olhos com lágrimas. Em seguida, o Pokemon salta para as árvores, desaparecendo do campo de visão de todos.
Wally: Leuri — disse, aproximando-se de Leuri, com um sorriso no rosto. Pela primeira vez no dia deixara suas lágrimas caírem, soluçando em seu ombro — Eu não queria isso... Eu não queria que tivesse acontecido! Sei que foi o melhor para ele, mas o queria tanto de volta! Foi tão rápido, eu... Eu não sei se consigo seguir em frente como ele.
Chorando e abraçado com Leuri, Wally sentia-se mais leve, ao mesmo tempo que não estava tão bem no momento. A garota não esboçava reação alguma, surpresa com tudo o que viu, mas não hesitaria em confortá-lo.
Ghetsis: Eu acho que devemos ir embora. Wally... Se perdeu — falou, virando-se de costas para a cidade, com a cabeça cheia. Seu outro filho o olha, ainda processando tudo que aconteceu.
N: Mas... A Mega Evolução...
Ghetsis: N — chamou atenção. — Seu irmão não tem o que é necessário para ser um herói. É por pessoas como ele que continuaremos com nossa filosofia.
Dando uma última olhada para o irmão, N seguiu seu pai, concordando com a cabeça. Wally o olhou partir e murmurou um "adeus".
Ghetsis: N — chamou atenção. — Seu irmão não tem o que é necessário para ser um herói. É por pessoas como ele que continuaremos com nossa filosofia.
Dando uma última olhada para o irmão, N seguiu seu pai, concordando com a cabeça. Wally o olhou partir e murmurou um "adeus".
Mais tarde, já era noite e Leuri estava na Rota 119, que era a saída de Fortree, acompanhada por seu Luxray. Lembrava-se do poder que usou no ginásio de Winona ao mesmo tempo que refletia sobre Wally e o dia que teve.
Leuri: Foram tantas coisas de uma vez... O que aconteceu com você, Luxray? — perguntou-se, acariciando a cabeça do leão, que lambia uma de suas patas.
~Pelipper!
Avistando Leuri, um Pelipper que carregava uma carta pousa ao seu lado, a assustando. Confusa, ela pega o envelope, mas o pelicano voa para longe.
Leuri: É um convite para o baile de Hoenn desse ano, daqui a dois meses — leu, não achando o nome de quem a convidara, então virando o convite ao contrário e percebendo uma pedra colada com fita adesiva — Isso... Isso é a Mega Stone que o Sceptile deu para o Wally.
Continua
A música usada no capítulo da base secreta do Wally foi a mesma da instrumental usada nesse capítulo e a letra acima também é dela. Tornou-se a música que inspira esse personagem, que eu passei a gostar tanto de um tempo para cá. Obrigado por lerem :3
Hiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
ResponderExcluirBem o que dizer desse capítulo que ABALOU TODAS AS MINHAS ESTRUTURAS EMOCIONAIS, OLHA EU SOU SENSIVEL PRA ESSAS COISAS COM AMIZADE.
enfim começamos o capitulo bem light(antes dele destruir meus sentimentos totalmente sem avisar)da cena em que parou, é bonito ver Leuri e Wally conversando como amigos tbm e dando um tempo em serem apenas duas pessoas que se encontram apenas para batalhar, Leuri tentando ser compreensiva, ainda que falhando as vezes é um ponto que gosto muito, acho que da certa humanidade pra ela, ela tenta mesmo não sendo perfeita, mas quer ajudar isso é muito bonito.
assim como parece ser dificil pro wally falar disso no fim das contas.
E então temos o relato que todos estavam esperando, Wally é derrotado na liga de maneira brusca e até humilhante, segunda rodada realmente é algo bem complicado de aceitar e ainda é muito lindo o modo como ele reconhece Leuri, o modo como ela conseguiu superar e lidar com o seu problema de ter perdido na semifinal e ter avançado tanto em Kalos, e é bonito os dois mantendo sua promessa.
E AI COMEÇA A CRISE.
Wally então nos revela seu maior pecado, abandonou o sceptile, isso realmente foi pesado, o ato de abandonar simplesmente pq perdeu e nem ver o que ele pensava a respeito, apenas o próprio sentimento importa e nada mais, isso me partiu o coração e não é de se imaginar o porque ele se culpe tanto, eu quase chorei vendo essa parte.
Ghetsis espalha sua doutrinada, gostei desse embate de perspectivas e como isso de certa forma combina e confunde alguns dos nossos protagonistas, Diego que esta bem fragilizado no que se diz respeito a sua relação com os pokemons e Brendan que esta com problemas em lidar com o poder excessivo de Melvin e aparentemente tem medo de não conseguir aproveitar tudo do pokemon nos contest.
Essas duas cenas foram realmente ótimas
Okay e aqui temos a cena que me destruiu, eu esperava que o sceptile fosse aparecer,mas não assim e não desse jeito, Ghetsis levantando a pokebola dele simplesmente partiu meu coração só de ler, senti todo o peso dos sentimentos dele que nossa foi muito tenso.
ExcluirE ele surgindo, usando os ataques e indo tirar satisfação com o wally, essa sequência toda foi muito complicada de ler e deve ter sido ainda mais delicada de ser escrita, as palavra de Wally e a reação do Sceptile, todos olhando, só fico imaginando quantos sentimentos não estavam dentro do sceptile nesse momento.
Não sei se ficou feliz por Wally ter superado, irritado/triste/mal por ter sido substituido, ver wally conseguindo usar seu poder máximo e conseguir se ligar emocionalmente com outros pokemons e ter superado, mas ao mesmo tempo ele ficou preso nesse looping e nessa situação que envolveu os dois e que no final nem foi culpa dele de fato k.
e o mais surpreendente foi ele além de perdoar Wally numa das cenas mais devastadoras que vc já escreveu e que eu já li, ver ele sendo apresentado a Gallade e recusando ir com o Wally mesmo depois de tudo que aconteceu, nossa isso foi muito maduro da parte dele e ao mesmo tempo que imagino o quanto tenha sido dificil k.
Amei que o pai e o irmão do wally perceberam o quanto são idiotas, amem irmãos k.
E a cena final da Leuri com o Luxio, ela recebendo a carta com a mega stone, EU ACHEI MUITO FOFO, preciso de alguém que faça isso por mim, sou muito trouxa, não queria shippar Leuri e Wally, porém vc me obriga, então é isto capitulo lindo e com licença que preciso me recuperar emocionalmente k
Salvem a Spheal, alguém salve aquela Spheal!!!
ResponderExcluirSalvem também os pandas da amazónia! Troquem os animais pelas pessoas e as florestas pelas suas casas <3
Você postou e nem avisou, feio.
Olhá lá Leuri conselheira, devia ser psicologa ela, tadinho do Wally
"Wally: Não queria que visse isso... Droga, Leuri, você precisava se meter?"
Leuri: Sim, sou a protagonista e tudo tem de girar à minha volta.
Korrina: Rsrsrs coitada, nem ela sabe...
Finalmente temos Wally abrindo seu coração e falar o que lhe vai na alma, espero que Leuri não cobre por essas consultas... Leuri Psicologa Adventures, brevemente no Disney XD.
O N prefere ser chamado de N porque odeia o nome verdadeiro dele, que todos sabemos ser Osdarnylson... Ghetsis tava bebado nesse dia e falou na brincadeira, mas o cara do cartório não percebeu e assim foi batizado...
E eles são todos draconid, ou seja, lizard people. Revelação interessante, será que a Zinnia também quer morder neles?
Wally deixar o Sceptile para trás foi triste, nem pegou fogo nele...
Então no meio disto Laura aparece para dizer que existe e depois some como se nunca tivesse lá estado... ou será que nunca esteve mesmo? - toca musica dos x-files -
E então descobrimos que Ghetsis continua bebendo, fazendo um discurso para liberar a rinha de galo... ah não, pera, esse é o outro...
Ghetsis faz seu discurso para liberar Pokémon, João não liberta Paulo porque depois perde dupla no karaoke para cantar o Chunky e aquele inutil Enzo liberta uma Spheal linda e amorosa que é a estrela e toda a fanfic <3
Diego e Brendan pensando fazer a mesma coisa, é como se Ghetsis conseguisse controlar as mentes mais fracas, será que tem algum poder especial? Além de viver bebado, é claro...
ResponderExcluirGhetsis: Se as pessoas liberam, é porque acham que eu estou certo
Leuri: Depressa, oprimam as pessoas.
Carbink chorando me dá agonia... Diego é um idiota...
E depois Wally virando homem e se impondo à vontade do pai foi o momento do capítulo, adorei o desenvolvimento dele desde o começo até aqui... but wait, there's more.
O bebado havia mantido o Sceptile? Nojentinho, ele...
Amei o momento de Wally com o Sceptile e finalmente se entenderam, seguindo cada um seu caminho separado... foi triste, mas eu percebi que esse cap foi apenas para Leuri ter a pedra do Sceptile, ela nem queria saber do Wally, só fez mesmo aquilo tudo porque já sabia que ele tinha a mega stone, esperta ela...
O capítulo foi mesmo muito lindo, o conflito familiar foi bem intenso e a resolução me deixou feliz, apesar de Sceptile ter ido embora... parabéns, de verdade, o capítulo está magnifico, bom desenvolvimento, boa ost, bom tudo <3
Mano que capítulo foi esse??? Nem chorei, só fiquei tremendo.
ResponderExcluirComeçamos com Wally contando sobre o fracasso anterior, que eu já estava esperando desde a primeira menção do Sceptile. A história dele faz as coisas fazerem mais sentido e claro, o personagem que eu já adorava fica ainda mais interessante.
Não esperava que Ghetsis e N já fossem reaparecer logo agora, Ghetsis como sempre sobe em algo e faz discurso pra manipular massas, típico. Alguns caíram no bait e outros perceberam que era efeito da droga e permaneceram sensatos. Percebemos aqui que Leuri é a única do grupo que não tem grandes inseguranças sobre as capturas.
O momento do retorno do Sceptile para perdoar de vez ou negar o Wally foi talvez o que mais mexeu comigo na fic inteira até agora, ele tomou a decisão, perdoar, mas seguir em frente.
Ao fim, um bilhete misterioso aparece vindo de um provável Pelipper escravizado com uma mega stone que Leuri talvez use mais tarde. Wally respeitar Leuri e até se inspirar nela um pouco foi outra coisa que não imaginava no começo, ele virou muito mais do que só um personagem que aparece pra humilhar e vai embora, torço para ele vencer a liga.
Capítulo muito, muito, MUITO bom e emotivo, que é o seu forte. Lendo esse tipo de coisa aprendo mais sobre como devo pensar e tratar um personagem, que se desenvolvido certo transforma a história em algo tão interessante. Até outro dia!