segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Capítulo 129: Esperanças pintadas como esmeraldas.

   Antes de ler o capítulo, respire fundo. Tente manter o ar preso até exatamente o fim dessa frase, e então o solte. Imagine que foi a última vez que você fez isso. Se satisfez? Teria feito diferente, agora que sabe que foi a última vez? Pense, e guarde. Talvez isso torne as coisas mais... imersivas.


O que nós fizemos...? Eu não entendo... Há algo que o atrai, mas não sei o que é. Poderia ser...



[...]

Esse foi o último dia.



Zinnia: Todos vocês, não olhem para trás, não importa o que aconteça!

   No momento atual, Zinnia guiava Brendan, May, Wallace e Drake para Caverna da Origem, com uma Pokeball em mãos. Aster, a Whismur, saltitava em sua frente. 


   Na entrada da caverna, uma única flor brilhava na noite. Zinnia se agacha diante dela, fechando os olhos. Brendan sente um arrepio e vê um vulto no céu, associando com Latios e Latias, e desejando sorte para Leuri mentalmente.

May: Essa flor... Se chama Zinnia, não é? Assim como...

Zinnia: Como eu — ela sorri para May — Nós iremos chamar o Senhor dos Céus, sem Stone, já que ele não quer ajudar. Acharemos um jeito.

Brendan: Eu não compreendo tanto essa história, Zinnia. Por que precisa especificamente de nós? Wally também tem descendência Draconid, mas não o chamou... — indagou, e a mulher retirou uma pétala da flor.

Zinnia: Veja essa flor. Cada uma das pétalas é parte dela, mas nem todas são iguais. A que está na minha mão, não é mais necessária, mas as que continuam, são — falava, e Brendan mantinha sua atenção — Vocês são as pétalas que continuam na flor... Descendentes que não estão aqui são como a pétala da minha mão. 


Wallace: Na verdade, essa foi uma explicação fabulosa — afirmou, com as mãos na cintura.


Brendan: Acho que... Talvez eu tenha entendido.


May: Você não entendeu, não foi? — perguntou baixinho para o garoto, que mostra a língua, contendo o riso.


Drake: O meu segredo é apenas concordar — passou o braço pelo ombro de Brendan.

~Mur, mur!


   O grupo adentra a caverna, e a flor se move para a direção deles. Uma de suas pétalas se escurece, caindo.


Zinnia: Para chegarmos aonde quero chegar, devem abrir seus corações e clarearem suas mentes — disse, erguendo sua Pokeball.

Drake: Eu achava que você não usava esses tipos — referia-se à Pokeball.

Zinnia: Não estão aqui para me servir — ela leva a capsula até seu peito, fechando os olhos. Sua aura se expande ao redor dela, que se abre e libera um Pokemon.


~Shelgon!

Wallace: Certo... — ajoelhando-se, ele leva uma mão até o coração. Drake faz o mesmo, e May decide imitá-lo.

Brendan: Eu lembro disso, já fizemos antes, com o Lucario da Korrina — falou, e Zinnia sorriu. Em seguida, também se ajoelha.

   A aura continua a se espalhar pela caverna, iluminando-a. Diversos Unown se materializavam, mas apenas Zinnia tinha os olhos abertos, e então, do lago que a atravessava, a água se transforma num espelho, revelando outra face daquele ambiente.

Zinnia: Mostrem os segredos que aqui estão escondidos, o rio guia minha intuição entre as dimensões, as que já se foram e as que correm o mesmo perigo — falava, e os Unown acendem seus corpos.

   O Pokemon liberto por Zinnia caminha até a água, conseguindo tocá-la com os pés. Afinal, todo o lago havia se tornado um grande espelho. Ele olha seu reflexo, vendo um enorme dragão, e logo abaixa sua cabeça, trocando de lugar.


~GWAAAAR!! — o novo dragão ruge, batendo as asas. O lago volta ao normal e todos abrem os olhos com o susto.


Brendan: D-De onde você veio?!

Zinnia: Nós revelamos a identidade real do Pokemon que me acompanhava. Fizemos isso juntos, porque temos esse poder, menos você — apontou para May.

May: Eu sei, okay?

Zinnia: Esse é Salamence, um dragão que vivia junto do meu povo — deslizava uma mão pelo rosto do dragão, conectando-se com ele — Não se assustem, mas estamos rodeados de seres que viajam entre dimensões... São os Unown.


   Todos olham ao redor, notando as criaturas que Zinnia mencionava. Após verem como Salamence chegou, os Unown sentiam-se confortáveis de aparecerem, mas logo afastam-se em desespero, preocupando todos.


~Dragooo!!

   Dragonair, a serpente azulada, adentrava a caverna, tendo Kátia e Pachirisu segurando em seu corpo. 


Kátia: Dragonair, da próxima vez, avise que queria ver seus amigos, mas você não fez nada de errado! Também sinto falta deles sempre — foi uma tentativa de repreender a serpente, que não a responde — Olá!

~Chipah... — percebia a situação, escondendo-se atrás da perna de Kátia.


Brendan: E temos a Kátia...

Drake: Creio que você não deveria estar aqui, vou levá-la até a saída, não se preocupe — se pronunciou, mas Wallace segurou em seu braço.


Zinnia: Na verdade, isso é ótimo! Dragonite também é um Pokemon que vivia com o meu povo!

May: Dragonite? Mas que Dragonite?

Brendan: Acho que já vamos descobrir... — respondeu, vendo Melvin deixar sua Pokeball, voando até Dragonair e iniciando um diálogo com ele.


~Unown!

   O Unown de Kátia também deixa a Pokeball dela, juntando-se aos outros da caverna, parecendo compartilhar alguma informação com eles. 

Kátia: Veja, Pachirisu, Dragonair e Unown estão entre amigos — ergueu o roedor, que reclamava se debatendo.

Brendan: Espera... Dragonair e Unown — ele pensa um pouco, chegando numa conclusão — Kátia, você foi escolhida por esses dois! 

Kátia: Fui? — curiosa, ela vê Dragonair e Unown se juntarem.

 — Na verdade, foi sim — uma voz cansada soou, e todos se viraram para ver quem era, tratando-se de uma senhora coberta por um manto branco.

Zinnia: Avó! — correu para perto da senhora, que sorri.


Avó: Eu chamei por Dragonair... Só estava esperando que alguém mais jovem o acompanhasse — disse, e Kátia faz bico.

Zinnia: Que quer dizer, vó?

Avó: Na lista de descendentes que eu a entreguei... Havia um nome faltando, mas está aqui, finalmente. É ela, a mulher de coração puro que conseguiu a confiança de um dragão e de um ser como Unown. A representante da Guardiã das Tradições, dessa realidade.

~Pachi pah?! — assustado, o esquilo olha para Kátia e para Zinnia várias vezes, tentando acreditar.

~Doraaampa! — abraçando-o, Melvin tenta confortá-lo, mas recebe um choque.

Kátia: Um coração puro? Você deve ter se enganado, eu sou apenas uma mãe treinadora, não sou especial — explicou-se, mas Dragonair e Unown começam a protestar — Mas...

   Sendo guiada por Dragonair, a serpente faz Kátia se olhar na água, que transforma-se novamente num espelho. Ela se vê chorando, gritando e correndo para fora de uma casa, com Pachirisu a seguindo, e então afasta-se.

Kátia: Eu deixei isso para trás, Dragonair, não quero voltar nunca — falou, mas a serpente insistiu para ela olhar, e assim foi.


   Vendo novamente seu reflexo, as cenas mudavam para quem se tornou, capturando Nuzleaf, Graveler, montando um time com Steve, Unown, Dragonair, a Toxapex...


   Do espelho, um dragão com asas curtas voava, e Dragonair mergulha, trocando de lugar com ele. Kátia observa seu peito brilhando, e num piscar de olhos, estava diante de um novo dragão.


   Como se o conhecesse desde sempre, Kátia emociona-se ao vê-lo, o abraçando e sendo correspondida. Todos estavam surpresos, até a avó de Zinnia caminhar até a mulher.

Avó: Um coração puro também possui suas amarguras, não se preocupe com o que já passou — falou para Kátia, que ficava ansiosa com a situação — A Guardiã das Tradições não fazia parte do povo Draconid, mas junto de um de nós, teve o poder necessário para convocar Rayquaza — o nome provocou um calafrio em Brendan.


Wallace: Mas espere um pouco... Se Kátia é a Guardiã das Tradições, quem é a Zinnia?


Avó: Oh! Vocês acreditam em tudo que falamos mesmo, não é? — seu sorriso deixa todos confusos — A Guardiã das Tradições nunca foi Zinnia. A história é verdadeira, com exceção desse detalhe, Zinnia e Zéfiro foram um casal do nosso clã.


Zinnia: Mas o que isso importa agora, avó? Estamos aqui, de verdade, chegou a hora de salvarmos esse mundo — ela olhou para o teto da caverna, onde podia ver o céu através de um buraco. A fonte de luz estava maior e mais brilhante — Zéfiro me entregou a esperança... E foi ela quem me trouxe até aqui. Rápido, vamos começar o ritual.

   Todos os Draconid sentam-se, incluindo Kátia. May, Pachirisu e a avó de Zinnia estavam de pé, afastados, enquanto Melvin, Dragonite e Salamence sobrevoavam o grupo.


Zinnia: Nós clamamos pela benção do poder daquele que governa os céus de todas as realidades — falava, e todos davam as mãos, um de cada vez, para fortalecerem os laços — Aceite a oferenda de nossos corações... Venha para esse mundo e salve-o do meteoro que trará o fim.

Brendan: Salve-o — repetiu, e todos os outros também fizeram o mesmo.

Wallace: Não pode ser o final de algo que está só começando...

Drake: Ainda tenho oceanos para desbravar, mistérios para conhecer, assim como todas as pessoas têm seus sonhos...

Kátia: Eu quero continuar sendo eu mesma e gostando disso...


Brendan: Ainda tenho muito o que fazer e me desenvolver, não vou desistir de tudo, já passei por muito até aqui e lutarei até o fim para que ainda exista o amanhã — concluiu, abrindo seus olhos.

   O lago acende-se em tom de jade, e todos sentem-se confiantes de que daria certo. Zinnia lacrimeja, e uma fonte de luz sai de seu corpo.

Zinnia: A esperança... Por favor, Rayquaza!! — gritou, e então a pressão na caverna aumentou, e todos soltaram as mãos.

   Os segundos se passavam e logo mais de um minuto, e nada acontecia. Zinnia, arfando, movia sua cabeça em negação.


Avó: Já era para ele ter dado algum sinal... — fitava o céu.


Zinnia: Isso significa que falhamos — ajoelhou-se, incrédula.

Avó: Nós precisamos do Joseph Stone — falou, e Zinnia se ergueu, chutando uma pedra com raiva. Wallace, Drake e Kátia se entristecem de vê-la assim.

Brendan: Zinnia... — também receoso, ele vê a mulher sentar-se, sendo acolhida pela Whismur Aster.


Avó: Você ainda não acredita em si mesmo, não é? — perguntou, e Brendan a olhou — Você foi Zéfiro... O amante de Zinnia, o Domador do Dragão.

Brendan: Como eu posso acreditar em algo assim sobre mim? Trabalhei tanto na minha individualidade para vocês saírem falando que sou alguém que não sou — virou o rosto, encarando o chão. May ficava feliz em ouvi-lo falar dessa forma.

Avó: Você não é Zéfiro, mas a versão dele dessa realidade. A esperança que ele entregou para Zinnia fez com que nascesse. É isso que você é, a esperança — encostou no peito do garoto, que lembra-se de sua mãe, que perdeu a primeira filha quando bebê, e não demorou muito para ele nascer depois disso.

   Ao mesmo tempo, no salão nobre de Sootopolis, Carbink liderava as pessoas para enfrentarem as Mega Evoluções controladas por Lysandre. Muitos ali eram Pokemon manipulados pela Devon para atingirem aquela forma, como o Slaking de Norman foi.


~Koool!

   Desprendendo rochas de seu corpo, Carkol deslizava pelo salão, passando por Pokemon dos líderes de ginásio, mas seu alvo era o Pyroar de Lysandre.


Carbink: Stone Edge! — gritou, alto suficiente para Carkol ouvir.

   Antes que pudesse erguer pilares com as pedras que havia soltado, Pyroar saltou para cima dele, ignorando a quentura do carvão. 

~Carkol!! — tentava escapar de todas as formas, mas não conseguia.


Lysandre: O que é isso? O falho experimento que deveria se tornar uma valiosa Diancie, mas apenas virou uma aberração falante? — provocou Carbink, que não se importava com o que ouvia.


Carbink: Não! Eu sou o Carbink, e estou ajudando os meus amigos! — formou diamantes rosados ao seu redor, afiando-os antes de lança-los contra Lysandre.

Lysandre: Huh? — ele pegou um dos diamantes do chão, o analisando com seu visor — Você... A mutação deu certo? Não interessa mais, Pyroar, Fire Blast!

   O leão produziu uma bola de fogo e a golpeou com a pata para que dissipasse na forma de uma estrela, lançando contra Carkol e Carbink, que agora estavam juntos. Antes que fossem atingidos, os algodões de Cacdivo se projetam na frente deles, os protegendo.


Harley: Seus amigos também vão te proteger! — gritou, ainda enfrentando Celosia.

Serena: Nós estamos juntos, Carbink! — exclamava, correndo para acompanhar Bewear, que enfrentava Gyarados ao lado do Lucario de Jack.

~Medi!

~Vanha!

   Meditite e Carvanha também apoiavam Carbink e Carkol, dispostos a combaterem. Emocionado, o Pokemon treinador sorri por baixo de seus pelos.


Carbink: Obrigado! Se estamos juntos, nenhum surtado vai comer nossos Pokeblocos, ou mesmo nos vencer! — declarou, virando-se para Lysandre, confiante.

 — Hyah!

   Um vulto lançou-se de surpresa em Lysandre, não sendo reconhecido pelo visor dele ou notado por algum dos Pokemon. Uma perna robótica desprende-se do corpo do homem, que sente faíscas correrem por seus braços.

Lysandre: Você é... — pressionando o visor contra seus olhos, ele nota uma figura conhecida — O que meus subordinados não conseguiram localizar em Kalos.


Black: Eu não queria ter que ver tudo isso de novo — de punhos cerrados, Black desfazia-se de sua capa cinza, surpreendendo com sua entrada.

Carbink: Black!! — saltitando na direção do menino, uma forte ventania o faz recuar.


    A ventania havia sido provocada pelo Pidgeot de Black, em sua forma Mega Evoluída. Lysandre digita algo em sua manopla, formando um escudo metálico, tentando levantar sem a perna.


Leuri: Não será preciso uma luta! — sua voz ecoou pelo local, e todos veem Yveltal e Xerneas voando no céu. Ela estava nas costas da ave lendária.

Jack: Que demais! — exclamou, e Serena toma sua frente, feliz por ver a amiga de novo.

Macey: Hey!! É a Suzan!

~Quaack!

Roxanne: Não, é a Leuri! Mas ela está com os lendários...

Tate: Não só com eles — apontou para Stone nas costas de Xerneas.


   Os Pokemon param de combater para presenciarem Xerneas e Yveltal, mas especificamente Lysandre estava incrédulo com o que via.


Xerneas: Todos esses Pokemon agem como se estivessem em guerra...


Yveltal: Não é diferente do passado — pronunciou-se, mas seus olhos se acendem — Alguém que se recusa a morrer está aqui.


Lysandre: Não, não, não — caindo de costas, ele se arrasta pelo chão para perto de Black.

Xerneas: Sua vida chegou ao fim, curioso como continua vivo — seus chifres acendiam-se.

Yveltal: Significa que é hora de voltar para mim — de seu peito, correntes de sombras saem e prendem-se aos braços de Lysandre, que não reagia.

Steven: Você não precisa ver — falou para Leuri, que se abraça nele.


Lysandre: Diga para a minha filha que ela foi o mais próximo da perfeição que trouxe para esse mundo — falou para Black, antes de desaparecer dali, restando apenas seus equipamentos que caem como latas.

~Pyrooo... — o leão se aproxima do equipamento, de cabeça baixa. Gyarados também regressa para sua forma normal, derramando lágrimas.



"Então é o fim..."

   Lysandre caminhava por um corredor de fogo, mas não queimava-se. Estava normal, sem partes robóticas, e não conseguia olhar para trás.


"Não cheguei nem perto de ser perfeito alguma vez, mas já não importa mais."

   Observando o fogo produzir imagens, Lysandre vê a silhueta de Pyroar chorando, e então corre até ele.


"Mas eu sinto... Eu sinto que cada momento ao seu lado foi perfeito. Teria sido válido, tudo que fiz? Está tudo bem agora?"


"Talvez eu devesse dizer obrigado... Por toda a perfeição que tive."

   O combate finalmente encerrava no salão, e até Celosia havia deixado de tentar combater. Stone ri de Lysandre, mas Steven o repreende, e Leuri salta para o chão, pegando o visor que o homem usava.


Leuri: Eu não consigo deixar de me sentir feliz por você finalmente descansar do seu sofrimento — disse para o visor, derramando uma lágrima nele — Eu sinto muito, Lysandre.

Black: Caramba... Foi mesmo o fim dele — falou, e Leuri concordou, agora o percebendo ali.

Mable: Lysandre... — refletia, ao lado de Lindona, Clyde e Joseph, suspirando em seguida.

Leuri: Xerneas, Yveltal, vocês não podem trabalhar assim mais vezes? Cumpriram suas funções, concordaram em fazer o certo! — reclamou com os lendários, que se entreolham.


Steven: Nós precisamos levar Stone até Zinnia agora, ela deve estar tentando destruir o meteoro no momento — falou, olhando para o brilho no céu.

Carbink: Mas sabemos onde ela está? — perguntou, e todos negaram.

   É então que um anel surge entre Carkol e Carvanha, que o olham confusos, até um Pokemon sorridente com chifres colocar a cabeça para fora.


Leuri: Heeh?! Esse é o...



Hoopa: Eu, Hoopa! Esperei o momento certo! — exclamou, e Leuri correu para abraçá-lo.

Leuri: Aprendeu comigo!

Hoopa: Aye, Hoopa aprendeu com Leuri! — riu, brincando de passar seus anéis ao redor de Leuri — Hoopa veio para ajudar!


Diego: Hoopa sabe como nos levar até Zinnia? — perguntou, e o Pokemon continuou rindo.


Wally: Não sei se foi uma risada de afirmação ou se ele está debochando de nós...

Hoopa: Hoopa sabe sim! Hoopa sabe de tuuuudo! E vai levar Leuri com ele!


Leuri: Eu agradeço, Hoopa, mas não estou sozinha nessa — falou, puxando Carbink e Black para perto — Meus amigos precisam ir comigo!

Steven: Perfeito, eu irei junto, preciso garantir que Wallace e os outros fiquem bem com o meu pai lá — disse, segurando no ombro de Stone — E você vai ajudar!


Stone: Vou?

Diego: Vai, já viu o que sou capaz de fazer — seus olhos acenderam-se em vermelho, amedrontando o homem.

Wally: Diego, eu ficarei por aqui com os lendários e o restante das pessoas — falou para o garoto, que aperta sua mão.

Carbink: Bem... Nós iremos mesmo, Carkol — afirmou para seu amigo, que despede-se de Carvanha e Meditite.

Black: Também vou ficar, não quero estar perto desse homem — falava de Stone, cruzando os braços.

Harley: Contem conosco, manas!

Steve: Nós confiamos em vocês!

    No céu, Yveltal e Xerneas estavam inquietos sobre o meteoro, enquanto o restante das pessoas os admiravam, mas apenas falavam bem de Xerneas. Os líderes de ginásio e a Elite desejavam sorte para o grupo, decididos a acharem um destino aos Pokemon antes comandados por Lysandre.


Hoopa: Tudo pronto? — o pequeno levitava perto de Leuri, que abraçava Macey, afirmando — Vamos para a Caverna da Origem!

Laura: Já estivemos lá antes, Leuri!

Leuri: Sim, onde conhecemos a Zinnia — falou, e Steven a olhou confuso — É outra Zinnia!

Carbink: Zinnia é um nome mais comum do que pensava, será que você não se chama Zinnia também? — perguntou para Spencer, que prefere não pensar sobre.

Hoopa: Heeey! Vamos logo! — alongou um de seus anéis, que se ilumina no mesmo tom da aura de Hoopa.

   Leuri, Diego, Carbink, Carkol, Steven e Joseph Stone passam pelo anel, sentindo seus corpos se arrepiarem. Assim que abrem os olhos, estavam na caverna, surpreendendo Drake.

Drake: Uh... — ele vê o grupo, questionando-se de onde vieram.


Steven: Sem perguntas agora, Drake! Temos pouco tempo, vamos confrontar o meteoro — exclamou, puxando Stone para a sua frente, e Drake arregala os olhos.

Wallace: Afinal, você voltou antes — sorriu para o homem, que logo o devolve, feliz por vê-lo.


Brendan: Guys! — ele corre até seus amigos, recebendo Carbink, que salta para seus braços — Estão todos bem!

Diego: Algo do tipo, hehe...

Leuri: Mas vamos ficar! Brendan, trouxemos o Stone!

~Carkol!

Carbink: Isso mesmo, Carkol, ele vai ser sacrificado!

Diego: Não, ninguém vai sacrificar nada — via os olhos de Carbink em chamas.

Kátia: Como estão os outros? — aproximou-se, com Pachirisu nos braços.

Leuri: Kátia? Bem, acho que estão todos inteiros... Quer dizer, nunca sei como o Harley está, mas parece normal — riu, e Kátia também.


Zinnia: Eu preciso que você esteja mesmo disposto, se seus sentimentos comprometerem o ritual, tudo pode piorar — falou para Stone.

Stone: A mendiga... Afinal estamos juntos de novo — encarou Zinnia, que se aproximou do rosto dele, jogando os cabelos para trás — Ora, não sabia desse seu lado...

Steven: Pai... — envergonhado, Wallace ri dele.

Zinnia: Eu disse que precisa estar disposto — encostou no queixo de Stone, descendo o dedo até o braço dele, onde pressiona um botão em seu relógio, o soltando do pulso — Não vai ter nenhum truque consigo.


Stone: Já disse, eu quero que a Devon tenha futuro, apenas isso. Não tenho o poder para desviar o meteoro, mas se é o único jeito, irei colaborar — empurrou Zinnia.

Zinnia: Bem... Vamos começar — falou para Brendan, que concorda, abraçando May antes de a seguir.

   Sentados em círculo, os Draconid cruzam as pernas, dando as mãos. Stone não estava confortável, mas precisava, e sentia-se encarado por Melvin, Dragonite e Salamence, que também os rodeavam. Todos os Unown cantavam e dançavam, deixando uma espécie de poeira em tons arroxeados cair por cima deles, e Zinnia era a única de olhos abertos, recitando as palavras que formariam a corrente para o ritual.

Zinnia: Nós suplicamos, Rayquaza... Nos ajude, por favor, salve esse mundo, mude a história!

   A água do lago que cortava a caverna torna-se verde, mas não por estar suja. Acendido, o lago tinha a forma de um triângulo, o símbolo Delta. De cada Draconid, uma luz se libertava, e todas fundiam-se, passando pelo buraco no teto e indo para o céu.



Avó: Eu acredito que... deu certo! — surpresa, ela ergue seu cetro, que abre-se revelando uma Key Stone da cor de jade. A pedra desprende-se, partindo-se em pedaços menores, e o céu clareia.

   Em torno de Sootopolis, Pokemon lendários eram atraídos cada vez mais, como os justiceiros, as aves elementais, o trio kami, estes outras vezes presenciados pelo grupo de Leuri.


   Observando o trio kami unido, do topo de uma colina, Astra usava seu vestido preto. Ela passa dois dedos de cada mão num pote de tinta, os esfregando nas bochechas para formar marcas, encarando os lendários.


   Quando o céu se acende em verde, os lendários são rodeados pelo símbolo Delta, que logo desaparece. Seus olhos brilham e todos rugem, o que significava que iniciariam um combate.


Astra: Nós protegeremos mais uma vez esse mundo que infelizmente nascemos — embora tivesse escolhido tais palavras, Astra sentia muita empatia por Hoenn. Uma sombra projeta-se de suas costas, criando uma barreira ao redor do trio lendário no céu.


~GENGAR!


   Partindo para o ataque, Landorus, o mais poderoso do trio, parecia correr no ar, furioso. Com capas, Pedro, Marquinhos e Herb se revelam, os dois humanos prontos para ajudarem no combate e o Gogoat com capim na boca.


    Formando uma esfera de sombras de tamanho gigantesco, Gengar a atira contra Landorus, que é preso dentro dela, passando a ser atormentado.


   Pela cidade, o trio de justiceiros tinha suas espadas a postos, irradiantes e afiadas. Afetados pela energia esverdeada, atacariam quem quer que fosse, mas são rodeados por rochas altas.


Winnie: Dipsy, nós vamos lutar por nosso futuro!


~RAWRRRR!!!


   Articuno, Zapdos e Moltres, as aves elementais, divindades do Arquipélago Argent, também estavam em Sootopolis, e mais treinadores preparavam-se para impedi-las de causarem destruição.


Juan: Skitty! — comandava, e sua parceira saltava de seu ombro.


   Girando suas patinhas, Skitty formava um tornado de pétalas rosadas que chamavam a atenção das aves.


Birch: Absol, conto com você!


Briney: Peeko, somos uma dupla forte! Vamos conseguir!


   Tentando conter as aves com uma nevasca, Peeko não tinha bons resultados, visto que não era forte o suficiente. Absol tentava afastá-las com disparos de foices distorcidas, mas não poderia fazer isso para sempre, até que...


   De um arbusto, um olhar determinado era oculto, mas logo se revelaria. Estava ali por si mesma, com suas convicções e disposta a continuar vivendo.


   Era Furfrou, que salta para cima das aves, conseguindo atrapalhar o voo de Articuno. Moltres e Zapdos tentam atacá-la, mas acabam iniciando uma briga entre si, justamente o que a poodle queria.

~Couf!

   Mais Pokemon eram atraídos, mas na Caverna da Origem, as pessoas viam o lugar começar a desabar, apressando-se para sair dali.


Leuri: Rayquaza está vindo de verdade!! Isso é tão emocionante! — via pedaços do teto caírem no lago.

Hoopa: Hoopa está é com medo!


Carbink: Acho que temos que nos preocupar com sairmos em segurança agora, Leuri!


Zinnia: Subam em Salamence, ele nos guiará para fora! — ela colocava Stone no pescoço do dragão, com Whismur nos braços. Os outros começavam a subir aos poucos, e o Pokemon ampliava suas asas e seu corpo, mudando de forma.

Kátia: Vamos, Unown, Dragonite! — chamava, regressando seus Pokemon, mantendo apenas Pachirisu na cabeça. Melvin também era regressado.



Brendan: Espere! Você não vem? — perguntou para a avó de Zinnia, vendo-a parada na caverna.


Avó: Jovem... Você lembra Zéfiro, mas é mesmo diferente — ela encosta no rosto de Brendan com uma mão, e o menino também encosta a sua na dela — Eu não sou alguém de verdade... Sou fruto dos poderes dos Unown, e eles não deixarão essa caverna. O desejo sorte, e não esqueça, a esperança foi passada para Zinnia, mas também existe em você.

Brendan: A esperança... — em lágrimas, ele despede-se da senhora, subindo nas costas de Salamence.

Zinnia: Obrigada, avó Zinnia! Tudo dará certo! — ela acena para sua avó antes de partir com Salamence, e a senhora volta a olhar o céu.

Brendan: Avó Zinnia? — perguntou-se mentalmente.


Zinnia: Se vocês viram que eles ainda podem ser bons, talvez essa realidade ainda possa ser salva — disse a senhora, e os Unown materializam-se ao lado dela. Em seguida, seu corpo passa a transformar-se em luz, e o teto desaba sobre ela.

[Kalos - Vaniville]


    Grace e Sycamore, acompanhados pelos Pokemon da casa, encaravam o céu, agora cientes de que se tratava de um enorme meteoro. Estavam preocupados com Leuri e Serena, já que o centro de colisão dele seria em Hoenn e toda a energia se espalharia pelo mundo.

[Kiloude, Vale da Mega Evolução]


Korrina: Eu consigo sentir que estão lutando... Vamos fazer o possível, Lucario, enviar nossas energias para eles — falava, juntando as mãos e olhando para o céu.

~Lucaw... — o lobo imitava.

[Reflection Cave, Reino Diamante]


   Em seu reino, Diancie encarava um grande diamante rosa, revelando a visão de Carbink, ou seja, o céu de fora da caverna. Todo esse tempo, Diancie não deixou de olhar por ele, mesmo não o aceitando.

[Arquipélago Argent, Ilha Blizzfalt]


   Khoury via as notícias, com seu Weavile extremamente preocupado ao lado. Tentando tranquilizá-lo, falava que confiava em Brendan, e sabia que ele estava fazendo o possível junto de Leuri e os outros para proteger o mundo.

[Região Sinnoh, casa onde Diego cresceu]


    O irmão de Diego ligava para ele, mas estava com o contato bloqueado. Preocupado, desejava saber sobre seu irmão, não compreendendo aquela situação toda.



   Vendo a atmosfera do planeta se esverdear, uma criatura de corpo longo passa a ser atraída, também sentindo os desejos dos Draconid.


    Já perto do salão nobre de Sootopolis, Zinnia parava de correr para admirar o céu, vendo as nuvens se abrirem para Rayquaza fazer sua entrada num feixe esmeralda.


   Já no céu de Hoenn, Rayquaza acostumava-se com o ambiente, flutuando em inércia. Xerneas e Yveltal, impressionados, apenas admiravam, assim como os humanos.


Zinnia: Está aqui... Ele veio mesmo, Aster! — em lágrimas, ela ajoelha-se.

~Mur mur?

Brendan: Veio sim, Zinnia, você conseguiu — encostou no ombro da mulher, que enxuga o rosto, determinada. 

Stone: Rayquaza... — com os olhos fixos em Rayquaza, Steven sentia que vinha algo mais daí.

Diego: Isso é... ótimo! Tudo dará certo, né? — seu olhar era amargurado, como o de alguém que não aguentava mais sofrer. Leuri força um sorriso, e Carbink e May também, esperançosos.


Xerneas: Rayquaza está aqui... Com isso, poderemos destruir o meteoro — falou, e Yveltal concordava, tímido. Nunca pensou voltar a estar do lado de Xerneas, sem ser em um combate, mas a fala seguinte o quebrou — E a seguir, você se fechará novamente num casulo, para não causar mais problemas como esse.

    Desacreditado, Yveltal sente-se ferido, mas não fisicamente, e sim internamente. Diego também sente-se mal, precisando da ajuda de Salamence para ficar de pé, e a ave da destruição levanta voo.


Yveltal: Você não mudou nada! — gritou, e sua aura negra substituiu a arroxeada que havia assumido seu lugar.


Leuri: O quê?! Vão brigar agora?? — ela então se lembra de algo, levando as mãos até a boca — Isso é culpa do livro... Eu preciso destruí-lo, ou nada ficará bem!


Yveltal: E EU AINDA FUI TOLO DE ACREDITAR EM... ARGH! EU NÃO CONSIGO NEM DIZER!

   As sombras de Yveltal, mais intensas do que nunca, fortaleciam suas garras. Acompanhado pelo olhar julgador de Xerneas, ele as crava no corpo de Rayquaza, que grita sentindo dor. Ambos começam a se fundir, e logo tornavam-se numa outra criatura, feita pelo ódio.


Zinnia: Não... NÃO! — berrava, não suportando a visão que tinha.


   Tendo seu corpo verde escurecido, e com veias rubras por toda a extensão dele, Rayquaza agora esbanjava uma nova forma, sua fusão com Yveltal. A Dark Aura ativa-se e seus olhos semi cegos focam em Xerneas, disparando feixes obscuros contra ele.


   Tendo derrubado Xerneas, a fusão forma um tornado de sentimentos ruins, envolto por Dark Aura, acima do oceano. Os demais lendários passam a rodeá-lo, compartilhando da fúria.


Zinnia: Eu já não a sinto mais... Eu sinto muito, Zéfiro, eu não vou conseguir — entre suas mãos, a luz era fraca, logo sumindo — Eu perdi... a esperança.

   Encarando Zinnia naquele estado, Brendan balançava a cabeça por instinto, negando que aquilo estivesse acontecendo. Ele sente-se abraçado, e vê a silhueta de Melvin, mesmo que o dragão estivesse dentro da Pokeball, e então ouve uma voz que o lembra;

"A esperança que Zéfiro entregou para Zinnia fez com que você nascesse. É isso que você é, a esperança."

Continua


Para destruir o livro...
Para se sentir bem de novo...
Para provar sua relevância quando mais importa....
Para trazer a esperança à uma realidade fadada ao fim.

No próximo capítulo, "O jogo."

4 comentários:

  1. Gostei bastante desse capitulo, na verdade to adorando to esse plot final, você está indo muito bem e conduzindo ele com maestria. os Draconid finalmente estão reunidos para trazer o Rayquaza mas parece que no final as coisas não deram muito certo já que Yveltal e o Xerneas discutiram que agora Yveltal se fundiu com o Rayquaza. Também foi legal vbr alguns personagens que faziam um tempinho que não apareciam como a mãe da Leuri, o Sycamore, Black, Korrina, Juan... Eu to muito ansioso pelos próximos capitulos e prevejo várias reviravoltas, continuaaa ^^

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  2. Xerneas seu viado colorido filho da puta estragou tudo!!! >:( ódio desse bicho agora >:(
    May: Essa flor... Se chama Zinnia, não é? Assim como...

    Zinnia: Como eu — ela sorri para May
    Pronto shippei... me julga vai! Ai esse cap... tanta coisa acontecendo aqui e nem sei por onde começar a falar dele, foi tão perfeito ver tudo se organizando para o confronto, senti vontade de ver isto em animação, ficaria perfeito <3
    Katia... nunca desconfiei que ela podia ser uma draconidea, os sinais estavam lá todos com Unown e Dragonair, mas nunca liguei as pontas sinceramente, adorei o plot twist xD Se bem que não deu em grande coisa...
    Amei a parte das lendas descendo e os personagens as enfrentando, quem é Moltres perto de Furfrou? Goh joga a bola e captura todas as lendas, seria um sonho <3
    E Birch com Absol... o Pokémon que prevê desgraças... boa Birch, boa... a culpa provavelmente é toda sua, seu gordo.
    O mundo todo parando para tentar perceber o que ta acontecendo, deu mesmo aquele ar de final, adorei mesmo.
    Carbink enfrentando Lysandre foi lindo <3 O vilanoso finalmente se foi, nem acredito que acabei ficando com pena dele... O Stone continua doidão, acho que ainda está longe da sua redenção...
    Hoopa: Eu, Hoopa! Esperei o momento certo!
    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA ele falou o mesmo que Leuri antes da luta com Roxanne, amei essa part xD
    E esse final com a fusão de Yveltal e Rayquaza... o fim está próximo, quero muito ver como vai resolver isso...
    Pls posta mais!!!!
    Continuaaa...

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  3. Hiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
    MEU DEUS OQ ACONTECEU
    XERNEAS AMIGA SERIO QUE VC NÃO PODIA ESPERAR UM POUCO MAIS PRA FAZER UMA PALHAÇADA, SERÁ QUE VEM AI? VEIO, SÓ NÃO FOI COMO A GENTE QUERIA, MEU DEUS RAYQUAZA E YVELTAL FUNDIDOS EU MORRO DE MEDO DESSAS COISAS, OLHA EU SOU CARDÍACA.
    Ai gente, morta que a Kátia foi/é importante pro plot e eu nunca nem parei pra pensar/desconfiar, mas é como diz o ditado é sempre bom estar aberto a novas possibilidades, achei a cena muito linda de todo modo.
    Amei o momento de Carbink confrontando Lysandre e finalmente estando acreditando em si mesmo como sua própria pessoa ou pokemon, achei emocionante e que fomentou todo o desenvolvimento que ele veio tendo.
    O momento em que Lysandre morreu foi algo realmente que me tocou e me fez refletir bastante sobre o personagem dele, eu adorei cada momento e acho que no fim ele encontrou um pouco da perfeição que procurava, Leuri chorando por ele foi um ato nobre.
    WALLACE E STEVEN MEU SHIP, BRENDAN E KHOURY TBM.
    amei Serena, Harley e Jack tendo seus destaques e aparecendo para dar suporte a carbink, foi um momento maravilhoso e eu particularmente amei, esse arco esta realmente muito incrível, Davi!
    A cena de Zinnia vendo rayquaza me deixou emocionado, ela trabalhou tanto por isso e finalmente esta acontecendo, tbm não sei como deve ser para ela perder todas as esperanças e ver tudo ruir sem ter o controle de nada, quer dizer sei um pouco, mas vc entendeu.
    Amei a cena ASTRA BOTANDO LENDÁRIO PRA MAMAR E CHOCA QUEM? NINGUÉM PQ ELA É PERFEITAAAAAAAAAA, PEDRO MULHER CUIDADO PRA NÃO TROPEÇAR E MORRER PFVR.
    SKITTY DEITANDO LENDÁRIO, E FURFROU O COMEBACK -MORTA-
    Black tbm voltou e achei interessante tbm, tem tantas referências e tantas coisas do modo como isso esta organizado e amo ver tudo que escreveu acontecendo de certa forma, sinto o quanto se dedicou para organizar tudo.
    As conversas da Zinnia com o Brendan parecem reveladoras e esse dilema dele me deixa curioso pelo que acontecerá no próximo capitulo, a propósito a mutaçao de Carbink esta dando resultado, imagino que esse seja um detalhe importante.
    Continue querido <3

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