terça-feira, 8 de junho de 2021

Especial 7 anos de Leuri



*Mantenha em loop até o final*


     Hoenn... Se uma vez teve cores, vida e música, hoje isso são apenas histórias. Mas o que aconteceu? Quando tudo mudou? 



    Os Pokemon que viviam na selva... Ou o que restou dela, estavam acostumados com a fumaça que muitas vezes os deixava doentes. Viviam num pequeno grupo, enfraquecidos e desanimados, mas precisavam sobreviver. 



 — Tai, Taillow... — Um pequeno Taillow com os olhos lacrimejantes pousou numa pedra, próxima de um Pokemon bem idoso.


Carbink: Não, Taillow! Temos que manter as esperanças, seu bisavô fazia várias flexões por dia, acha que ele estaria orgulhoso de você se derrotando? Acredite, eu já vi o quão divertido esse mundo pode ser... Nós vamos encontrar o que perdemos. 

 — Tai, Taillow tai!

Carbink: Heh? Você está certo disso? Viu mesmo... humanos? — perguntou, e a ave assentiu. — Meu amigo, eu o nomeio o novo líder da nossa tribo! Se eu não voltar, conte a todos que morri como um herói!

    Assim, Carbink saltitou na velocidade que podia para dentro da selva. O Taillow não pareceu entender muito, mas logo olhou com desejo para os insetos do grupo, que se encolheram com medo.

*Puff puff*

    Carbink saltitava pelas árvores mortas, tossindo com a fumaça mais densa. Ele mal sabia o que o movia após tantos anos, mas precisava continuar, não podia desistir.



    Sabendo que encontraria perigos, Carbink estava preparado. Ele não podia voar como Taillow, então não dava para escapar do imenso Trevenant que nasceu da morte de toda a vegetação. 



Carbink: Deixa eu adivinhar... Você está de bom humor e vai me deixar passar com tranquilidade?

    Ele estava enganado. Trevenant encantou as árvores mortas para se levantarem e combaterem Carbink, que fez seu diamante da testa brilhar em rosa, assumindo uma postura mais série. Ele formou feixes coloridos para erradicar as sombras, saltitando para confrontar o grande oponente. Seu corpo se desfez numa aura rosada e ele perfurou o tronco de Trevenant, voltando a ter a forma de um Carbink em seguida.

Carbink: Sinto muito por isso, mas... Eu não vejo um humano há tantos anos. Você é formado pela vida perdida de tantas árvores... Deve ter as lembranças delas, de como costumava ser o nosso mundo. Eu preciso continuar lutando por isso!

 — Treve... Trevenant. — O Pokemon reergueu-se, derramando uma lágrima. Ele encostou em seu tronco, não sabendo de onde aquilo vinha, mas sentiu que precisava ajudar. 

    Um caminho verde foi surgindo diante de Carbink, que entendeu o recado. Precisava segui-lo para chegar aonde queria.


Carbink: Aquilo... — Seus olhos iluminaram-se e seu diamante acendeu em rosa.



Carbink: Esse laço preto...


"Nunca deixe de acreditar, Carbink. Você é o nosso herói."

Carbink: Ela... Como... Como isso veio parar aqui? Aonde você está?! — gritou o mais alto que conseguiu, parando para recuperar o fôlego em seguida.

    O vento mudou sua direção e Carbink ouviu o barulho de passos. Suas orelhas mexeram-se e ele virou-se esperançoso.



    Xerneas, o Deus da vida, em sua forma descolorida. Era a presença que ele sentiu. Carbink recuou, sem saber o que dizer, fitando o Pokemon.

Xerneas: Por que... Ainda está aqui? Seu tempo já acabou...

Carbink: Você desapareceu junto com a vida — falou, tomando coragem. — Mas ela ainda continua sem você. Não pode definir o nosso tempo! E veja esse laço... Isso pertence a...

Xerneas: Não fale o nome! — Sua voz soou alto, fazendo Carbink se arrepiar. — Eu não tenho todos os meus poderes, mas não sou burro. Esse laço... Não pertence a esse mundo.

    Diante de Carbink, o laço se desintegrou numa aura obscura. A pedra recuou mais uma vez, agora com raiva.

Carbink: O que está dizendo?! Era uma pista! Humanos ainda estão vivos, Taillow viu um e...

Xerneas: Calado! Humanos são passado! Esse mundo acabou no dia em que ela abriu mão da vida de todos para proteger uma dúzia de Pokemon! Ela foi estúpida!

Carbink: Estúpida? Ela protegeu você! — gritou, e Xerneas rangeu os dentes, iluminando seus chifres com uma fraca luz que logo sumiu. — Esse mundo ia ser destruído por completo, mas ela não deixou! Ela nos protegeu porque acreditava em nós! É por isso que continuo aqui, meu tempo não vai acabar até restaurar esse mundo!


"Olhe ao redor, Carbink... Não sobrou nada."



"Os Pokemon que restaram não estão aguentando mais."


Xerneas: Sua esperança... Só faz com que sofram mais! Era o destino fadado desse mundo, não se pode correr contra ele! Você precisa admitir sua derrota!

Carbink: Para quem concedia a vida... Você decaiu muito — disse, olhando para o céu cinzento. Mas seus olhos arregalaram-se quando viu a lua vermelha em destaque.



Carbink: A Lua de Sangue?! — Até Xerneas estava surpreso. — A lua vermelha imóvel... Como o silêncio e o amor que conecta quem estiver iluminado por sua luz.

    Xerneas caminhou para perto de Carbink, o fazendo levitar para ficar na sua altura. Quando a lua de sangue surgisse no céu, conta a lenda que todos os mundos se conectam. O antigo Baile de Hoenn aconteceria nesse dia.

Carbink: Por que não fazemos a valsa da Lua de Sangue? — perguntou, e Xerneas pareceu confuso. — Por favor! Isso tem que ser um sinal!

    Os dois Pokemon passam a valsar no ar, iluminados pela lua. Carbink não tinha braços, mas olhava nos olhos de Xerneas, que controlava para onde seu corpo ia. A aura negra de Xerneas tornava-se rosa e o diamante de Carbink acendia-se.



    Por todo o mundo, a aura rosa transformava-se em energia verde, restaurando o cenário destruído. Carbink e Xerneas continuavam a dançar e a lua brilhava mais intensamente.



    Abrindo os braços para a lua, Trevenant sentia-se feliz como nunca. Seu corpo imenso enchia-se de folhas verdes e ele transformava-se na maior árvore de Hoenn.


    Com a fumaça desaparecendo, o céu pintava-se de azul com nuvens brancas. Taillow voou para contemplar a novidade que só ouvia pelas histórias de Carbink, e os demais Pokemon também sorriam pela primeira vez.


    De volta ao chão, mas agora com grama verde, Xerneas virou-se de costas para Carbink, muito confuso.

Xerneas: Eu não entendo... Como que isso aconteceu? O que a lua tem com isso?

Carbink: Não foi a lua... Ao menos não sozinha — disse, saltitando para perto dele. — Foi ela. Foi o que perdemos e eu não desisti de procurar.



 — Carbink!

    Carbink saltitou em lágrimas na direção de Leuri, saltando para os braços dela. Finalmente ele podia sentir mais uma vez seu abraço.

Xerneas: Leuri... Como?


Carbink: Um mundo sem Leuri não tem graça! Não tem cores, nem vida e nem música. A Leuri traz tudo isso, é por isso que ela não pode sumir. Então... Não é o fim! A Leuri voltou!

Eu queria muito ter feito uma semana de especiais até chegar nesse dia, mas não consegui. Me sinto vivendo naquele mundo arruinado, onde eu sou o Carbink buscando algo que já acabou faz tempo. Mas nada acabou, a vida ainda continuou, então eu também não vou aceitar como o Xerneas. Minha Leuri voltou e estou pronto para continuar.
Desculpem, era para ser algo bem mais feliz e divertido, mas vou ficar devendo ainda por mais alguns dias... Tenho alguns vários planos kkkkk Não é mesmo o fim de Leuri, ela vai voltar antes do que imaginam. Nunca deixe de acreditar.
Feliz aniversário, Fanfic da Leuri <3 E obrigado

4 comentários:

  1. Que fofinho, a vida sem Leuri n tem graça mesmo =P gostei da histórinha, ficou fofa...
    Quanto a você, arrume sua cabeça, não precisa se forçar a nada, quando tiver que ser as coisas vão sair naturalmente, o importante é cuidar de si nesse momento. Se as coisas estiverem ruins, faça como o Carbink e dance =P

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  2. Realmente a vida sem Leuri não tem graça mesmo, mas como a Katie falou, arrume sua cabeça, não precisa se foçar a nada, acho que você deve voltar quando estiver bem e ai quando você estiver bem e as coisas se ajeitarem ai você volta ^^

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  3. E feliz aniversário para Leuri!!!

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