domingo, 20 de dezembro de 2020

Capítulo 145: Leulola de novo?

    O Grande Festival chegou ao fim, mas isso não significa que é hora para descansar, pelo menos não para Leuri! Em Ever Grande City, o grupo fazia uma manhã de treinamentos para a Liga Hoenn, a ambição de Leuri que está se aproximando.


Leuri: Sliggoo, libere Dragon Breath!  exclamou, apontando para um arbusto.



~Goo!!

    Emanando energia ao seu redor, Sliggoo a absorve e logo libera tudo num grande feixe, fazendo as folhas do arbusto voarem.


Leuri: Agora, Lunatone, Psychic! Pegue as folhas e lance-as contra o Sliggoo!


~Luuuun!!

    Obedecendo, Lunatone deixa sua aura evidente. As folhas que eram levadas pelo vento mudam de curso, se aglomerando acima de Sliggoo e caindo em seu corpo. O Pokemon grunhe e as folhas se afastam, quebrando o poder psíquico de Lunatone.



Brendan: Entendi! Sliggoo tem a habilidade Sap Sipper, quando ele é atacado por movimentos de Pokemon planta, fica mais poderoso. E Lunatone usou o Psychic para atacar com elementos do campo, tendo várias possibilidades de movimentos!  Com um bloquinho de anotações em mãos, Brendan escrevia sobre o que observava, enquanto Leuri enxugava o suor da testa com uma toalha.

Leuri: Você pega isso rápido com o tempo, Brendan. Fica até mais fácil de entender como os oponentes funcionam. Claro que não dá pra saber tudo sempre, mas se você reparar, há um padrão. Um Pokemon como Lunatone está sempre levitando, faz sentido que sua técnica especial seja Levitate. Mas isso pode ser quebrado se ela não estiver no chão!



Diego: Um Pokemon psíquico vai sempre usar truques, e o campo de batalha é essencial para ele  disse, intrometendo-se na conversa. — Pelo que você percebe olhando um Pokemon, sabe dizer pelo menos uma das coisas que ele pode fazer. Cada um é único e tem habilidades diferentes, mas quando você conhece a maioria, fica simples!

Brendan: Certo, estou entendendo melhor agora! E pensar que pequei tanto no Grande Festival por não ter prestado tanta atenção nessa parte...

Leuri: Relaxa! Para alguns é natural, para outros leva mais tempo. O importante é que você está interessado!

Brendan: Perfect! É isso mesmo, Leuri!
  respondeu sorrindo. Estava mais empolgado desde que se tornou finalista.  Aliás, a Liga Hoenn não admite duplas. Não pode contar com a habilidade de Sliggoo para ele ficar mais forte, não é?

Leuri: Hmm... Não!

Brendan: Então tente combinar esse Dragon Breath com...
  Analisava o corpo de Sliggoo, que não entendia muito bem o que acontecia.  Faça Sliggoo espalhar o movimento! Se ele interromper o fluxo do feixe, vai conseguir espalhar para mais direções! Mais chances de acertar!


Leuri: Ótima dica! Vamos tentar isso agora mesmo, Sliggoo!

~Gooo!

~Lun...!


Carbink: Aaaah! Vocês são muito chatos! Prefiro brincar de bola com meus amigos  disse, empurrando uma bola com a cabeça, e esta rola para perto de Malamar, que, sem olhar, a manda de volta.  Ele adora brincar de bola!

Diego: Estamos recuperando tempo perdido com esses dois
  falou para Brendan, mostrando Rotom brincando pelos eletrônicos que achava na cidade, causando problemas por vários lugares. Depois, aponta para Malamar, que conversava com Furfrou e Meditite enquanto empurrava a bola de Carbink.


~Fro?  Frogadier dava banho em Carvanha, atendendo ao pedido dela, mas repara em algo se aproximando.



Carbink: O que é máquina de lavar?



~Rototototom!  Possuindo uma máquina de lavar, Rotom dispara água contra Carbink, que esbugalha os olhos e saltita em alta velocidade para fugir.


Carbink: Essa é a invenção mais cruel dos humanos!!


    As horas passaram rápido e logo todos já haviam almoçado a comida preparada por Diego. Lunatone e Sliggoo tinham uma seção de meditação com Melvin, que também ajudava Camerupt e Lala a controlarem seus impulsos.


Diego: Seu Pokemon leva mesmo jeito pra acalmar os outros... Engraçado é que ele não é o maior exemplo de paz interior  disse, vendo todos os Pokemon prendendo a respiração conforme Melvin indicava.


Brendan: Melvin usa a meditação para se ajudar, e como ele gosta de compartilhar tudo com os outros, é o que tem feito todos os dias com os seus alunos!


~Doram!


Leuri: Ai, a Korrina já tá trabalhando de novo, acabei de ligar pra ela...  disse, passando por Diego com uma mão na barriga, e o menino para de lavar os pratos para vê-la.

Diego: Leuri, aconteceu alguma coisa? Parece exausta!

Leuri: Exausta? Euuu? Nunca! Já peguei o Dedenne e o Carbink Segundo para os novos treinos e...
  Fez uma pausa para bocejar, esquecendo do que estava falando e deitando-se na grama para um cochilo.


Carbink: Que história é essa de Carbink Segundo?

Diego: Ehr... Vai meditar ali, ó!  Empurrou Carbink até Melvin.

    Enquanto Leuri dormia, Furfrou cheirava seu pescoço, procurando alguma migalha de comida. Certo, isso não é o importante, mas sim o sonho que ela estava tendo.



Leuri: Então me conta, Kairi, qual é o sentido da vida?  perguntou para uma bola de cristal com uma longa peruca castanha, além de um chapéu esverdeado. Estava sentada diante dela, mas levitando.

  O sentido da vida é...
  dizia uma voz feminina, e os olhos de Leuri brilhavam no aguardo da resposta, até que a bola de cristal se materializa em um ser familiar.



Xerneas: Fique em Alola.  Era Xerneas, a lendária divindade responsável pela vida.



Leuri: Ai, que saco, o Xerneas de novo! Não aguento mais, vai embora, sai do meu sonho, sai!



Xerneas: Amada??


Leuri: Ai, que pesadelo!  Arrepiada, ela acorda, percebendo estar numa sombra. Ao olhar para cima, vê Xerneas de pé, levando as mãos até a boca.  AAAAH!!!  gritou, batendo com a bolsa em Xerneas.


~Amau? ("Mãe?")

~Camerupt. ("Não.")


Diego: Olha, eu juro que tava lavando a louça esse tempo todo, não abri livro nenhum.



Brendan: Será que um dia vão dar paz pra gente?

Carbink: Foi você que me trouxe de volta... Né?  perguntou, olhando para o alto, e Xerneas afirmou com a cabeça.  Eu... Agradeço!



Leuri: Olha, eu não faço ideia da razão de você estar até nos meus sonhos, mas não pode aparecer assim, no meio da cidade!



Xerneas: Nossos sonhos são conectados, não se lembra? Você e eu sonhamos com Alola!  respondeu por telepatia, e Leuri revirou os olhos.  E achei que estivesse acostumada, nós já até nos fundimos.


Leuri: Ah!, claro, sou a adolescente que funde com Deuses no tempo livre... Mas não é por mim! As pessoas não te conhecem como a gente!


Criancinha: Olha, mamãe, aquele Pokemon é imenso!

Mãe: É o maior Sawsbuck que já vi... Será que mudou pra uma forma nova por conta das estações estarem bagunçadas?

Criancinha: Posso ficar com ele??

Leuri: Pode sim, é todo seu, boa sorte com seu inicial, ele é bem falso  respondeu, entregando uma Pokeball para a criança, mas Xerneas ilumina seus chifres, formando uma neblina no local.

Xerneas: Vocês todos virão comigo.  Sua voz soou pelo ambiente, e Diego guardou suas coisas rapidamente. Brendan regressa os Pokemon, deixando Melvin meditando sozinho, mas logo este também é retornado.

Leuri: Licença, como assim? Você não disse nada, igual sempre faz!

Brendan: E pensar que ela adorava o Xerneas há uns meses atrás
  cochichou no ouvido de Diego.

    Enquanto Leuri reclamava, Xerneas resmungou algo e seus chifres voltaram a brilhar. Em instantes, todo o grupo, além de Frogadier, que não havia sido regressado, estavam em outro lugar, a princípio desconhecido.



"Uma ilha tão bonita e alegre..."


"Com praias cheias de vidas felizes e exalando gratidão e cuidado..."


"O sol quente brilhando no céu azul!"


"E muitos Pokemon exóticos que se divertem todos os dias ao lado dos humanos e da natureza verdejante!"


Xerneas: Essa terra abençoada e esplendida onde estamos pisando... Bem vindos à uma parte de Alola!  exclamou, e fogos explodiram no céu. Um grupo de Comfey trouxe colares de flores para os pescoços de todos, até mesmo para as orelhas de Carbink e para Frogadier.


Leuri: Eu não acredito...


Brendan: Espera, estamos numa outra região? Pera, calma, calma... Estamos num sonho?! — Chacoalhou Diego pela camisa, desacreditado.


Diego: Parece muito com Hoenn, olhando de primeira...  disse, vendo vários Wingull pela areia da praia.

Carbink: Eu tô é confuso!

~Froga...


Leuri: Xerneas, eu vou ser curta e grossa porque lembro muito bem de pedir pra você não voltar tão cedo  falou, e o Pokemon a olhou parecendo sorrir.  POR QUE ESTAMOS EM ALOLA??

Xerneas: Ora, eu queria mostrá-la uma peculiaridade que aconteceu após a destruição do livro!
 

Carbink: Peculiri... Peculori...

~Froga. ("Pecularidode.")

Xerneas: Alola simplesmente tornou-se real! Não é mais o nosso sonho, é mesmo uma região inteira, no mundo de vocês, assim como aconteceu com o seu companheiro!

Leuri: Lily...
  disse, e algumas memórias de sua estadia em Alola passaram a voltar, a fazendo sentir dores de cabeça.

Xerneas: É como se sempre tivesse existido. Pessoas vivem aqui, campeonatos acontecem, existe toda uma história... Me pergunto se esse lugar havia sido retirado da sua realidade pela maldição, e agora retornou.


Leuri: Alola... Isso é surreal! E estamos em Melemele?

Diego: Ora, você já conhece?

Carbink: A pergunta certa é; Tem GPS?

~Froga...

Xerneas: Não, estamos em Akala, a ilha mais próxima de Melemele. Achei que seria bom mostrar tudo para você, mas como posso ver, não me quer aqui. Por isso, irei me retirar para uma reunião com Zygarde e Yveltal, volto de noite. Até.  E assim, Xerneas desapareceu diante dos olhos de Leuri, que, após alguns segundos, percebeu o que havia acontecido.


Leuri: COMO QUE XERNEAS TEM CORAGEM DE NOS DEIXAR ABANDONADOS EM ALOLA? VOLTA AQUI! VOLTA AQUI!! AAAAH!  Surtando, Leuri batia no chão, ajoelhada. As pessoas ao redor prestavam atenção, gostando do estilo dela e decidindo imitar seus movimentos.



Brendan: Ah!, mas não é tão ruim assim! Xerneas vai nos buscar de noite, nós podemos curtir o dia aqui!



Leuri: Curtir... o dia... em Alola?  perguntou pausadamente, como se estivesse com a garganta seca. Ela se rasteja até Brendan, segurando em sua camisa e se levantando.  Eu fiquei presa em Alola por décadas...



Brendan: Ehr... T-Tudo bem...


  Ei, com licença!  exclamou uma mulher, quase esbarrando em Leuri.


Leuri: Acho que vi meu ex namorado, vou desmaiar!

    Após Leuri se recuperar, ela estava sentada numa canga de praia, com Carbink ao seu lado, a encarando e rindo.

Leuri: Qual é a graça, Carbink?

Carbink: Riririri!

Leuri: Ai, eu mereço essa vida...

Diego: O que houve, Leuri?  perguntou, brincando com alguns Pokemon da areia. Brendan montava um castelo de areia com Frogadier, um pouco mais afastado.

Leuri: O Carbink está rindo sem motivo!

Carbink: Ririri!!

Diego: Olha...  disse, gesticulando para pedir uma pausa para os Pokemon da praia, que cruzam os braços e vão embora irritados.  Leuri, você está muito estressada. Eu estava falando da meditação do Melvin mais cedo, mas acho que você que tá precisando.


Leuri: Ah!, sim, Diego! Obrigada, viu? Agora eu sou a surtada, a louca, a maluca, a estressada, a...

Diego: LEURI!  gritou, e a menina se calou.  Só me escuta! Me fala o que está te incomodando? E não venha me dizer que é o Carbink rindo sem motivo!  Fuzilou Carbink com o olhar.

Leuri: Olha... Eu deveria estar treinando para a Liga, tá? Wally, Serena, Kátia e até o Julio, se duvidar, tão treinando! Eu quero vencer, Diego!

Diego: Ótimo, e qual a necessidade de treinar agora? Você está numa praia, numa região que teve toda uma vida dentro de um sonho que se perdeu nas memórias! O que custa curtir um pouco?
  perguntou, e Leuri suspirou.  O Brendan acabou de perder o Grande Festival... Pelo menos faça por ele, já que não quer por você mesma. Vamos ter um dia tranquilo, pode ser?


Leuri: Bem, se estamos em Akala, nós temos que visitar os arredores do Vulcão Wela!

Brendan: Vamos visitar o vulcão?  perguntou, aparecendo com Frogadier nos braços, deixando Carbink enciumado.

Leuri: Vamos sim, e vamos agora
  declarou, levantando-se com pressa. Diego e Brendan trocam olhares preocupados.


    O caminho para a subida do Vulcão Wela tinha aglomerações de pessoas que faziam orações para ele. Aquela terra era sagrada, e em Akala todos os dias as pessoas agradeciam pela vida que o vulcão proporciona para a ilha. Leuri lembrava-se vagamente das cerimônias, mas estava interessada em outra coisa.



    Subindo um pouco mais, o grupo de Leuri chegava até um vilarejo de poucas casas, mas com vários enfeites orientais espalhados. Também havia um altar avermelhado, com postes nas pontas, onde bandeiras eram presas numa linha.


Leuri: Ótimo, ótimo... Eu tenho um conhecido aqui que vai querer batalhar comigo com certeza! Ele é forte, ele gosta de lutar, ele...


Brendan: Ela está falando sozinha desde que chegamos aqui...

Diego: Ai, ai...

Leuri: ACHEI! Lá está ele!  exclamou, apontando para um rapaz sem camisa, de costas, em cima do altar. Haviam alguns Pokemon por ali também, como Salandit, Salazzle e um Marowak.  Kiawe!!



Kiawe: Kiawe, o homem que estuda as danças tradicionais passadas de geração em geração por Alola, esse sou eu! Alola para vocês!  Virou-se ao ouvir o escândalo de Leuri, que corria até ele.



Brendan: Uau, Kiawe! Digo, Alola!  Fez a saudação típica.  Gostei do estilo!



Leuri: Kiawe é um grande amigo, nós sempre fazíamos ótimos treinos por aqui! Foi ele que ensinou o Lily a usar Inferno Overdrive e...



Kiawe: Eu não te conheço, você está se precipitando.  Interrompeu Leuri.

Leuri: Eh... Eh?!

Kiawe: E não vou enfrentá-la em combate! Você veio para um trial, não é? Pois vamos dar início a ele!


Diego: Trial? Quer dizer, o antigo sistema de provas que foi substituído pelos desafios em ginásios?  perguntou, e Kiawe não pareceu entender.


Carbink: Ririri! O Brendan quer uma prova com o Kiawe!

Brendan: Que baixaria, eu mal conheço ele!!


Leuri: Não tem trial, eu quero uma batalha!

Diego: Ah!, vamos, Leuri! Vai ser legal, como os nossos ancestrais faziam! Alola pelo visto é muito tradicional!

Carbink: Vamos, vamos, vamos!!  Saltitava feliz.

Diego: E ele parece bem disposto a nos entreter, não é? 
  disse, e Leuri olhou para a cara de Kiawe.



...



Leuri: Sim, por que não...?  Acabou por ceder.



Kiawe: Como falei antes, estudo as antigas danças de Alola. Estamos no sagrado Vulcão Wela, e para estarmos aqui, foi necessário rezar no início da subida, como todos fizeram  disse, e todos ficaram em silêncio, percebendo que não fizeram isso.  O trial será simples. Vocês três terão que perceber as diferenças entre as danças.

Brendan: Certo!

Kiawe: Então, vamos começar.



    Três Marowak sobem no altar e passam a requebrar. Brendan nota que Harley fazia movimentos parecidos com frequência, mas prefere se calar. Ao fim do primeiro número, todos haviam prestado atenção, esperando pelo próximo.





    Agora, os três Marowak voltavam a dançar, mas na hora de finalizar, faziam uma pose diferente, não formando uma fila.


Kiawe: Conseguem distinguir?  perguntou, e os três trocaram olhares.


Diego: Ficou bem evidente que a finalização foi diferente... Não foi muito difícil.

Kiawe: Certa resposta, vamos para as próximas danças!

Carbink: Ué, mais?





"Essas são Hava e Ana, prestem atenção na nossa dança!"

Kiawe: Agora que já viram, me respondam! Quantas vezes eu girei o bastão?


Leuri: O quê?!

Kiawe: Não sabem? Então vão ter que enfrentar um dos Marowak!



"Maro maro maro!"



    Concentrando água numa esfera, Frogadier mira no centro dos três Marowak, a fazendo explodir e atingir os três de uma vez, nocauteando todos.



Kiawe: Acha que é boa o bastante só por isso? Pois precisa provar mais ainda para o Vulcão Wela! Conheça agora Steven, o hiker!



Steven: Alola!

Brendan: Conhecemos um hiker chamado Steve, que coincidência!


~Fro!  Colocou as mãos na cintura e virou a cara, não gostando do hiker.



Kiawe: Agora... Descubram a diferença entre as danças!


E assim continuou...


"De onde veio o quarto Marowak?"


Por muito tempo...


"Agora tem três de novo!"

Até que...


Kiawe: É HORA DA DANÇA FINAL!!


Brendan: Ele me assusta tanto...


"Qual a diferença entre as danças?"



Carbink: Hey! Não tinha uma Salazzle antes!


Kiawe: CERTA RESPOSTA!!!  gritou o mais alto que conseguiu, fazendo um grupo de Pikipek voarem para longe.  AGORA, VÃO LUTAR COM O TOTEM POKEMON! SALAZZLE!!


Brendan: Que exagero...


Leuri: Uma luta?! Finalmente!! E contra um totem! Frogadier, use o...  Antes que pudesse terminar de falar, uma rajada de folhas acompanhadas por lodo atinge o corpo de Salazzle, que corre para longe.


Lillie: Podemos dizer que nossa combinação está cientificamente comprovada, Mallow!  Brendan logo reconheceu a Coordenadora que enfrentou no segundo round do Grande Festival.

Mallow: Sim, sim! Tsareena e Muk são uma boa dupla para um Contest de duplas!


Leuri: A Salazzle... A l-luta...  Desacreditada, ela solta a Pokeball de Frogadier, se ajoelhando.

Kiawe: Vai ter que refazer o trial para a Salazzle voltar, ela não gosta de sustos e valoriza seu momento na dança.



~Sareena!  Tsareena pisoteou a cabeça de Kiawe, a esfregando no chão. Leuri a agradeceu por realizar sua vontade.



Leuri: Eu não acredito que isso está acontecendo... Que dia horroroso!


Mallow: As vezes as coisas saem do controle, é normal!  Mallow tentou consolar, mesmo sem conhecer Leuri, mas a menina leva as mãos até o rosto.


Brendan: Leuri, eu não queria te dizer isso, mas... Você está mesmo diferente desde que o Grande Festival acabou. Está sendo complicado e...

~Frogaa!!


Diego: Você está insuportável  resumiu, e o silêncio reinou por alguns segundos.  É como se voltasse a ser a menina frustrada que perdeu a semifinal da Liga Kalos e veio para Hoenn descontar raiva guardada. Por que está assim, Leuri? Está contra a parede, não tem pra onde fugir! Somos seus amigos! Digo, essas duas surgiram, mas...


Leuri: Foram esses sentimentos que atraíram o livro, Diego... E logo de manhã, Xerneas aparece na minha frente. Não quero voltar para aquele estado, não falo do livro, mas da época da escola. Eu usei o livro sem saber, mas ele transferiu todos os meus sentimentos ruins para você.

Diego: E é por isso que eu sei que tem algo errado! Eu me senti assim e só piorei por meses, Leuri!  exclamou, segurando nas mãos dela.  Se você não colocar pra fora, não confrontar tudo isso logo... Você vai acabar como eu estava. Não vou permitir que isso aconteça.

Leuri: E como eu vou fazer isso? Como eu sei que sou uma boa treinadora, que mereci tudo que consegui, que não sou a perdedora imatura que saiu de Kalos?!
  Voltando a esconder o rosto, Leuri é surpreendida ao ouvir a voz de Carbink.



Carbink: Eu também penso em quem eu deveria saber, é estranho isso, mas é muito mais fácil quando você aceita que não tem problema ser esse Pokemon. Ou pessoa...  disse, e Leuri tirou as mãos do rosto, pensando no que ele disse.  Só você é responsável pelo que está sentindo, e pelo que eu conheço em alguns dias desde que estou com vocês, é uma humana bondosa que me trata super bem!


Leuri: Carbink, não importa a sua versão, parece que tudo que fala é extremamente doce e acolhedor  falou, ajoelhando e dando um beijo na testa de Carbink.  Obrigada... Por serem meus amigos e me falarem o que eu precisava ouvir, vocês todos.

    Algum tempo depois de mais entendimentos, já havia anoitecido. Kiawe acendeu uma fogueira no altar, Hava, Ana, Steven e os demais Marowak estavam reunidos, unidos ao grupo de Leuri. Todos jogavam conversa fora e descontraíam.


Mallow: E eu estava lá no estádio do Grande Festival torcendo pela Lillie!

Lillie: Em todas as minhas análises, a nossa amizade é sempre a mais correta, Mallow!


Brendan: Hehe! Você bem que me disse que ia voltar para Alola para aprender mais! De certa forma, é inspirador para mim... Meu novo objetivo é mesmo aprender mais e mais!


    Quando Lillie iria responder, Steven aparece atrás de si, falando alguma coisa que ninguém entende. Logo, mais duas pessoas idênticas a ele aparecem, e a menina fica confusa com o que estava acontecendo.


Kiawe: Esse momento pede uma foto! Juntem-se e falem Alola!


Leuri: Alola!  gritou, abraçada com seus amigos.

    Em pouco tempo Xerneas já estava ali para levá-los de volta para Hoenn. Leuri segurava a foto, mas ainda não a havia visto, e agora subia nas costas de Xerneas, acenando para Kiawe e os outros. 


    Cobrindo a lua, Lunala observava Leuri, então aproximando-se de Xerneas no céu. Diego e Brendan ficam maravilhados por vê-la, e mais surpresos ainda ao perceberem que havia um homem em suas costas.



Aarune: Irra! Agora eu não preciso mais fugir de Alola! Meu desejo se realizou, Alola faz parte do mundo real, Leuri!  contou, e Leuri ficou feliz por ele, apesar de o achar meio doido.


Carbink: E aí, Leuri? Como saiu a foto?  perguntou, e Leuri lembrou disso, pegando a foto para vê-la, mas...


    Um dos hikers Steven havia a escondido na foto. Prendendo o riso, ela apenas sorri, encostando uma mão no diamante da testa de Carbink.


Leuri: Saiu perfeita, Carbink.

Continua


2 comentários:

  1. Que viagem xD Adorei, essa fanfic fica mais perto de Kingdom Hearts a cada minuto, sonhos que se tornam reais, amei xD
    Por um momento achei que Leuri tava drogada, mas afinal Alola se tornou real mesmo, gostei do desfecho que deu a esse subplot.
    Achei esse capitulo muito divertido, as expressões do Kiawe me fizeram rir muito e também gostei de como usou os trials para construir seu mundo, a informação que era isto antes dos ginasios no resto do mundo, ficou otimo mesmo =P
    E o momento de Leuri também ficou muito bom, teve aqui também a conclusão daquilo que ela começou lá no começo da fanfic e agora parece mesmo estar preparada para a liga.
    Adorei o capitulo mesmo =P

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  2. Capitulo muito divertido e engraçado principalmente com as expressões do Kiawe. Agora mais algumas coisas foram concluidas e agora Alola existe e gostei de como fosse contou que o trials e tal achei muito legal e agora Leuri realmente está preparada pra liga, que to bem ansioso por essa liga, continuaaaa ^^

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