Capitulo 124: Quack-História!

   No quintal da casa de Harley, o pai dele fazia churrasco, e todos aproveitavam a tarde do dia anterior ao Baile de Hoenn para focarem em suas metas.

   Melvin usava as mãos como alvos para Zagz mirar seu Thunderbolt, e assim ambos os Pokemon treinavam. Zagz lembrava-se de Ed, o Obstagoon de Winnie, e suas garras rodeavam-se com sombras pelos pensamentos raivosos. 

   Vendo seu parceiro correr contra si, Melvin bate as asas e forma um ciclone, mas Zagz salta por cima dele, pronto para golpeá-lo. Não dando-se por vencido, o dragão dá uma cambalhota para trás, desviando, mas caindo de cara no chão.

Brendan: Aaah!! Ela respondeu! — ele gritou, e Duskull saiu de sua Pokédex para ler a mensagem — May disse que amanhã conversaremos no Baile! Tem um emocticon sorridente, isso é bom sinal! Não é?

~Dusssk!

Brendan: Não sei que ofensa usou agora, mas sim, é um bom sinal!

   Rindo da empolgação de Brendan, Leuri também via Harley meditar com seu time. Eles precisavam desenvolver a calma e o autocontrole.

Leuri: E não ficamos pra trás! — exclamou, erguendo o braço, onde Dedenne estava de pé, vestido como um pintor — Oh!, aí está você, Dedenne! Veja só como Sliggoo e Pancham estão treinando!

   Desviando de um pulso obscuro, Sliggoo saltava, fechando os olhos ao disparar um feixe elemental azulado de sua boca.

   Decidindo não esquivar-se, Pancham balança seu punho direito para pegar mais força, também saltando e mergulhando contra o golpe de Sliggoo, o dividindo ao meio.

~Denenene!

Leuri: Aposto que também quer se juntar ao treino, não é? Pode ir lá — disse, deixando o ratinho no chão.

~Carkol! — deixando Carbink sozinho, ele deslizava para perto de Ichiya, pedindo por comida. Meditite levitava talheres e segurava um pratinho, enquanto Carvanha salivava vendo a carne.

Carbink: Isso é bizarro — viu Carvanha mastigando — Meh...

Leuri: Aconteceu algo, Carbink? — perguntou, aproximando-se de seu amigo, que não a responde — Eu fiz alguma coisa?

Carbink: Não sei... — ele pareceu mesmo duvidoso — Leuri... O que aconteceu com a Furfrou? — sua pergunta arrepiou Leuri.

Leuri: A Furfrou... Está com o Diego, não? — forçou um sorriso, mas o olhar de Carbink a faz confessar — Okay, eu falo! A Furfrou abandonou o Diego depois do concurso de pets de Sootopolis! Eu não sabia como ia te contar isso porque sempre estivemos juntos, desde o início... Ela era parte do nosso grupo!

Carbink: Tudo bem — falou, abaixando as orelhas — Eu a aconselhei a fazer isso... Furfrou não é como Meditite ou Carvanha, ela gosta muito de todos, somos amigos, mas o Diego é alguém muito importante. Foi ele quem a deu forças para continuar depois de ter sido abandonada no passado, e a relação deles é a mais importante.

Leuri: Então Furfrou não podia mais continuar vivendo com o Diego dessa forma... — ela suspirou, sentando-se na grama. Carbink pula para o colo dela, a fazendo sorrir — Me desculpe por esconder, eu não queria desanimar suas conquistas recentes...

Carbink: Relaxa, eu também escondi do Brendan que fui para uma festa com a May ontem de noite, e ela me falou que assistiu sua batalha com o Wallace — ele falou, e Leuri ficou com vergonha.

Leuri: Ai, eu também ia contar isso, juro!! 

Carbink: Hehe! Nosso segredinho!

   Fazendo uma pausa nos treinos, Leuri conversava com Carbink, Brendan e Harley, todos comendo. Os outros Pokemon brincavam entre si, com exceção de Zagz, que continuava a treinar.

Harley: Não temos mesmo notícias do Diego? — perguntou, e todos negaram.

Brendan: Eu já me acostumei com esse ritmo de estar sem o Diego com a gente, embora fique triste por não poder ajudá-lo... É como se ele recusasse tudo, mas não parece ter outra escolha.

Leuri: Bem, eu mandei uma mensagem para ele falando sobre o Baile... Pedi para que viesse, queria que estivéssemos juntos nesse momento.

Carbink: E ele respondeu? — perguntou, e Leuri nega — Óbvio... Eu acho que nós teremos que seguir sem o Diego.

Harley: Huh? Vão largar o coitado?

Carbink: Não é isso, mas... Todos nós já tentamos muito, sempre o incluímos em tudo, mas ele não está em condições para isso, só deve piorar pro lado dele. Diego precisa de ajuda médica.

Brendan: Como um psicólogo — sugeriu, e Carbink comeu um de seus Pokeblocos especiais — Acham que ele iria querer procurar um?

Harley: Ai, tem o psicólogo da Lisia, tenho o número dele no meu celular — mostrou um contato, onde haviam corações ao lado do nome do psicólogo — Contatinho lindo!

Leuri: Acho que um psicólogo ajudaria, afinal ele está lidando com vários complexos de se colocar pra baixo... Mas não concordam que tem algo mais nisso tudo? — perguntou, e todos se voltam para ela — Diego e eu com certeza estamos ligados! Quando eu estive na biblioteca de Rustboro, li em um livro algo que voltei a ouvir no meu sonho em Alola. Falava sobre um casal cujo destino era certo de se repetir, e cada vez mais que um se dava bem, o outro piorava. Xerneas e Yveltal o ilustravam, também.

Carbink: Não sei se me assusto mais com você ler um livro e lembrar disso ou pelo que contou!

Brendan: Mas é mesmo estranhamente específico, Leuri... E faz sentido, você ganhou sua última insígnia e o Diego perdeu a Furfrou — ele constatou, e Leuri perguntou-se como ele sabia da Furfrou, não conseguindo esconder sua reação de espanto — A verdade é que estive com a Furfrou ontem, depois do transe de Wingull passar... Eu acordei na praça de Sootopolis, e ela estava comigo. 

Leuri: Sèrio?! E como foi?

Brendan: Bem, eu entendi o que aconteceu, né? Mas Furfrou não parece estar mal, pelo contrário, ela está muito mais tranquila, então escolhi ficar feliz por ela, ainda que sinta saudades.

Harley: Então a vida da Leuri e do Diego é plágio de um livro? Que revelação! — ele riu, e todos o acompanharam.

Leuri: Mas ainda assim, essa história não faz sentido! Como o livro tem esse poder? E por que não conseguimos mudar nada? — as perguntas sem respostas perturbavam sua cabeça, até que ela volta a enxergar a névoa rosa por trás de seus amigos.

   Na névoa, Guzma, o par romântico da Leuri adulta do sonho, aparecia de braços cruzados, olhando na direção dela. Ela engole seco, estendendo a mão para ele.

Leuri: Guz... Ducklett? — ela confunde-se, e então a névoa some, dando lugar a um disparo de água fervente contra seu rosto, a fazendo gritar — AAAAAAAAH!!! PATO MALDITO!

Carbink: Você não foi convidado, pato! — ele reclamou, mas Ducklett também cospe água em sua direção, o fazendo saltar para esquivar.

~Quaaaa qua qua quack!

Brendan: Rápido, vamos pegá-lo! — apontou para o pato, e Melvin tomou sua frente.

Harley: Rápido? Pra que, Brendanzinho? Nós podemos ir com calma e tudo ficará bem! — disse, sentando-se em posição de meditação. Meditite faz sinal de positivo e enxuga uma lágrima, emocionado, e Carvanha aproveita para comer a comida dele.

Brendan: Ehr... — esperando Harley agir, Leuri, Carbink e ele o observam mover o braço lentamente, de olhos fechados e ainda meditando.

Harley: Combinação de Bullet Seed e Dark Pulse!

   Cacdivo move seus braços lentamente, inclinando o corpo. Ele levanta o pé esquerdo e cospe sementes contra Sirigueijo, que abre suas pinças e dispara pulsos obscuros, aos poucos mesclando os golpes e espalhando as sementes para atingirem Ducklett.

~Quack! — outro Ducklett aproximava-se dos Pokemon que brincavam.

~Fro, fro! — ele falava sobre a comida para Golbat, elogiando o sabor dela.

~Keeeh!

~QUAAACK! — antes que Golbat pudesse provar a comida, Ducklett o ataca com água, derrubando-o encharcado.

~Medi!

   Desafiando o Ducklett, Meditite girava seu braço, concentrando energia nele. O pato endurece suas asas e ambos entram num duelo, até que um terceiro Ducklett chama pelos outros dois.

~Ducklee!! — este carregava uma cesta nas costas.

   Antes que os patos pudessem fugir, todos ouvem trovejar, e então um raio cai do céu, ganhando a forma de Zagz. Os Pokemon são atingidos, e a cesta cai no chão, espalhando tudo que tinha dentro dela.

Brendan: Perfect, Zagz! 10 pontos! — ele correu até seu Pokemon, o parabenizando.

~Linoo!

Leuri: São... identidades — ela reparou no que havia caído da cesta, vendo a sua junto delas.

Ichiya: Parfum! — ele surgiu ao lado da garota, piscando para ela — Minha identidade também está aqui! Leia, Ichiya Men Divewat!

Harley: Papaizinho, guarda suas coisas! Vai acabar perdendo alguma hora!

Carbink: E vocês vão se ver com a gente! Carkol, Rock Throw! — ele comandou, encarando os patos.

~Carkol!

Carbink: Isso, Stone Edge! — corrigiu.

Macey: Parem! — ela gritou, e Carkol interrompeu seu movimento — Não machuquem os Patos!

Brendan: Como entrou aqui? — olhou para a cerca da casa, notando estar caída, e ele preferiu não contar agora para Harley.

~Quack!

~Ducklee!

~Qua qua quack!

   Os três Ducklett se levantam, reunindo as identidades novamente na cesta. Eles andam com passos rápidos para fora da casa.

Leuri: Eu só não entendo a razão deles quererem identidades... Não faz sentido, são Pokemon!

Macey: Um deles é meu melhor amigo, e está viajando comigo faz tempo, Suzan — ela olhou para os patos se afastando — Eu não o julgo por não me contar a razão, mas agora ele tem feito isso com mais frequência!

Carbink: Alô polícia? — ele falava no telefone, que Frogadier segurava perto de suas orelhas, e Macey o desliga — Hey!

Harley: Não sei vocês, mas eu vou seguir esses patos!

Brendan: Eles podem ser agentes secretos disfarçados...

Carbink: Ou podem ser todos clones!

~Carkol?!

Macey: Não, o Pato não é clone de ninguém, ele é original!

Carbink: É o que você pensa, hehe... — ele viu Macey parecer assustada.

Leuri: Gente, ele nos atormentando ou não, é amigo da Macey e importante para ela! Vamos acompanhar o Harley, talvez seja bom descobrir algo, não concorda? — perguntou, e Macey sorriu aliviada.

Macey: Sim, Suzan!

    Seguindo os patos pela cidade, o grupo passava por lugares estranhos, como uma ponte de água onde conseguiam andar sobre, uma rua de carros de brinquedo e até pegam um avião para passarem por cima de um prédio, mas quem questiona Sootopolis, não é mesmo?

   Sentada numa pedra, a auxiliar dos Contests da região encarava seu reflexo na água, vendo-se irritada e não entendendo a razão de não conseguir sorrir para si mesma.

   A surpreendendo, os três Ducklett pousam na água, ainda com a cesta. Ela hesita em olhá-los, mas estava muito surpresa.

Brendan: Aquela não é a mulher que fica nos bastidores dos Contests e tá sempre brigando com a gente? — perguntou baixinho para Harley, que confirma.

Harley: Aquela mulher é um Granbull raivoso!

???: O que vocês trouxeram? — ela pega algumas carteiras de identidade na cesta, lendo os nomes — Leopoldina, Harley, Briney, Sonia... Não podem ficar roubando identidades pra mim!

Leuri: Então é você que comanda os Ducklett? — perguntou, revelando-se. Os outros não tem escolha a não ser segui-la.

???: Quê? A quanto tempo estão aí?! — envergonhada, ela esconde as identidades.

Macey: O Pato é meu amigo, passamos por muito juntos! — ela se pronunciou, e a auxiliar a encara com seu desprezo normal — Eu quero saber o que está acontecendo!

???: Os Ducklett têm roubado identidades e me entregado todo esse tempo, mas não os peço para fazerem isso.

Carbink: Então por que eles fazem?

???: Acontece que não tenho um nome — sua revelação choca o grupo.

Brendan: Como assim? O seu nome não era... — tentou lembrar.

???: Não, eu não tenho um nome — reforçou — Não sei nada sobre mim, sou vazia... Por isso libertei os Ducklett. Eles são tão animados e me seguem desde sempre, sou incapaz de corresponder a isso.

Leuri: Por isso não dava para capturar o Ducklett...

~Quack... — o Ducklett amigo de Macey abaixa a cabeça, e a menina se entristece por ele.

Leuri: Por pior que sejam, esses três viajaram por toda a região de Hoenn para reunir identidades para você! Querem que se sinta feliz, não está vendo? Vai mesmo desistir disso? — perguntou, e a mulher voltou a olhar seu reflexo na água. 

   Tudo que sabia sobre si era que trabalhava como auxiliar e precisava de dinheiro para se manter. Felicidade, amor, boas sensações... Não tinha memórias desses momentos, apenas dos de amargura, raiva e solidão.

???: Eu não posso fazer nada por isso, queria que também desistissem de mim!

Macey: Está errada, eles nunca irão desistir.

???: Como sabe disso?

Macey: Porque eu fiz amizade com um deles, e fomos um para o outro durante esses meses, mas ele nunca deixou de se focar no objetivo dele ou se sentiu menos motivado a fazer isso. Por mais que nossa relação seja especial, a de vocês dois também importa, e para o Pato é o suficiente para não desistir!

~Quack!

Leuri: Macey... — ela encosta no ombro de sua amiga, surpresa com a maturidade dela no assunto, algo que não imaginava ver.

Macey: E você tem um nome — ela sorriu para a auxiliar, que pareceu confusa.

???: Não tenho! Está doida?

Macey: Sim, me chamam de Madoida lá de onde venho! — a auxiliar perguntou-se se ela falava sério — Você tem sim um nome, está gritando ele a todo momento, como Suzan, Pato, Darkrai, Rainha do Baile...

Harley: Ui, sou eu! — cutucou Brendan com o cotovelo.

Macey: Seu nome — ela fechou os olhos, e a mulher levou as mãos até o coração — É Maki!

???: Maki? — repetiu, e sentiu-se diferente ao ouvir.

Macey: Maki significa a esperança verdadeira — falou, ainda sorrindo — Essa é você! Faz sentindo, não é?

???: Na verdade, não — abaixou a cabeça, e viu-se na água mais uma vez, percebendo estar sorrindo — O q-quê?

Leuri: Acho que algumas coisas não precisam fazer sentido, não é? — Macey sorriu ao ouvir isso, lembrando-se do dia onde procuraram por Terrakion.

~Duckleee!!

~Quack!

~Quaa qua quack!

   Os três patos comemoravam o sorriso da mulher, que nunca tinha feito isso antes, mas não conseguia desfazer.

???: Eu não entendo... Maki? Parece tão certo... Maki — ela repetia, aumentando o sorriso — É como se fosse eu! Maki! Maki! — continuava, e os patos também tentavam falar.

Macey: Enquanto estive com o Pato, ele me contou que sentia-se da mesma forma, vazio, por isso queria animar você! Eles te entendem, Maki!

Maki: Obrigada, Ducklett — ela agradeceu aos três, que saltaram para seus braços, sendo abraçados — Por que é que demorou tanto para eu descobrir isso...

Harley: Ah!, filha, ir com calma e no seu tempo também é importante, viu? Aprendi isso depois de muuuuito tempo!

Maki: Eu sou grata — lacrimejava, sem entender o que era — São sentimentos diferentes... Maki! Essa sou eu!

    Correndo até Maki, Macey a abraça, e ela corresponde. Os patos se juntam ao abraço, e o restante apenas aprecia o momento, felizes por todos.

   Já de noite, Leuri estava no quarto de hóspedes da casa de Harley, deitada na cama próxima de Brendan e Carbink. Meditite levitava e Carvanha dormia no aquário, assim como o restante também fazia.

Leuri: Hey, Wally... — era o que digitava no celular — Hoje não fiz muitas coisas, mas têm dias que precisam ser mais calmos, não acha? Presenciei um momento lindo, e a auxiliar dos Contests chama-se Maki... Acredita que ela não tinha nome? Macey que descobriu o dela!

   Esperando por uma resposta, Leuri decide se levantar, caminhando até a janela. O céu estrelado era seu preferido, sempre gostou mais da noite e pensava em ser a razão de no seu sonho em Alola ter se encontrado com uma criatura lunar. 

   Entre as estrelas, uma destacava-se para Leuri, por ser maior e mais brilhante, como se estivesse próxima. Ela junta as mãos, com o celular entre elas, desejando que o Baile seja incrível. Seus pensamentos a guiam por Alola, Zinnia, a névoa e o tal meteoro que estava chegando, cogitando estar olhando para ele.

Leuri: Huh? — seu celular vibra, e ela clica numa mensagem de áudio de Wally. 

"Sabe, Leuri, tudo o que você contou me fez lembrar de algo que o Campeão Steven e seu pai Stone conversaram no Mossdeep Space Center, antes de a acordarmos do sonho... Steven foi criado por Stone, literalmente, como algo artificial, sem ter uma mãe ou sequer infância. Fico imaginando como ele costuma se sentir."

Leuri: Isso é bem bizarro — digitou, e Wally a respondeu com uma risada.

Wally: Descanse, afinal o Baile é amanhã. Vou te buscar no horário, certo? Boa noite — respondeu com um coração verde, e ficou offline.

Leuri: Beijos, boa noite, Wally — também enviou um coração, mas rosa.

   Mesmo assim, Leuri não conseguia dormir agora. Ela entra na conversa com Diego, percebendo que ele não havia visualizado sua mensagem pedindo para aparecer no Baile. Com um suspiro, ela ia desligar o aparelho, mas recebe outra notificação de Wally.

Leuri: Fique... em Alola — ela leu, assustada.

Stone: Por qual razão iria querer sair de lá? — sua voz soou pelo quarto, e Leuri virou-se assustada, o vendo diante dela. Antes que pudesse gritar, ele segura em seu pescoço, com um sorriso alucinado e olhos esbugalhados.

Diego: Leuri? — ele abriu a porta do quarto, vendo a menina apavorada perto da janela.

Leuri: Ele estava aqui — ela falou, procurando por Stone — Foi... um sonho... Mas hey, você veio, Diego!

Diego: Não acorde eles — disse, olhando para Brendan, que dormia abraçado com Carbink.

Leuri: Obrigada, mesmo — agradeceu, e o garoto também foi olhar para o céu.

Diego: Eu vou no Baile, Leuri, mas acho que algo será concluído amanhã — disse, encarando a estrela maior — Você e eu temos ideia do que está acontecendo... Não deveria ser assim, mas é, e não aguento mais.

Leuri: Eu também não — confessou, agora se juntando a ele para olhar pro céu — Mas me sinto feliz... De estar com você de novo.

Diego: Eu não posso estar feliz, nem triste — respondeu.

Leuri: Mas pode estar comigo — ela o surpreendeu, abraçando-o, mas ele não consegue corresponder, com medo do que iria acontecer.

Da próxima vez... O Baile de Hoenn.

Continua