Serena: Hey, dorminhoco! Já é hora de levantar, quero ver o poder do seu Lucario hoje contra a Delphox! — ela batia na porta do quarto de Jack, até que essa se abre sozinha, e ela vê de relance o garoto sentado de costas, com os braços esticados. Um copo de água estava caído no chão.
~Phox? — Delphox perguntou algo para Serena, que decide abrir a porta.
Serena: Vamos com calma, Jack, se não quiser treinar, está tudo bem — falou, aproximando-se do menino — Desde que dormiu por alguns dias... Sei como está frustrado consigo mesmo, mas ao menos fale comigo, estive esse tempo inteiro com você!
Quando iria encostar no ombro de Jack, o menino vira-se, estando com os olhos estranhos. Ele começa a piar, de braços abertos e os balançando, assustando a garota.
Serena: J-Jack?! — apavorada, ela vê Delphox pular para sua frente.
Jack: Pekwe!
KYAAAAAAAAAAAAAH!!!!!
Caminhando por Sootopolis, o grupo de Leuri era acompanhado por Wallace até o estádio da cidade, ainda decorado pelo evento da Copa Fantina.
~Carkol! — o Pokemon recém evoluído caminhava a frente de Carbink, que estranhava ele não precisar mais saltitar, não conseguindo falar com ele por isso.
~Medi — Meditite encosta na cabeça de Carbink, levitando ao lado dele. Carvanha, num aquário, também levitava do outro lado.
Carbink: É que... Rolycoly e eu tínhamos muito em comum, mas ele mudou muito e de repente — confessou, encarando seu Pokemon — Eu quero dizer que estou bem com isso, mas me sinto estranho!
~Vanha! Car, carvanha! — a peixe se pronunciou, com corações nos olhos.
Carbink: Feia de Neve, Carkol não é seu príncipe!
~Car? — Carkol deslizou até Carbink, deixando um rastro de chamas.
Carbink: Está tudo bem, não se preocupe, Roly...
~Carkol — interrompeu Carbink, que abaixa as orelhas.
Carbink: Sim, Carkol — respondeu.
Wallace: Não sei se perceberam quando estavam no estádio, mas as paredes dos bastidores têm quadros com fotografias dos Coordenadores que já conquistaram uma fita aqui — falava, abrindo as portas da sala dos bastidores — Então... Espero que goste da sua, Brendan.
Leuri: Awn! Você merece, Bren! — ela observou a foto, mostrando Brendan, Mudz e Norman segurando a taça da Copa Fantina.
Carbink: Heh! Ele saiu chorando na foto!
~Carcarcarkol!
Wally: Isso são detalhes, a foto está ótima! Tenho orgulho de ter estudado com você — deu um tapinha nos ombros de Brendan, que caminha até a frente do quadro.
Brendan: É um tanto emocionante — enxugou uma lágrima, e todos riem — Hey! Eu estou no meu direito, tá bom?
Wallace: Hm? — ele notou Harley estar na sala, de costas para uma parede — O que houve, irmão? Não quer ver a foto?
Harley nada respondia, apenas continuava no mesmo lugar. Wallace aproxima-se, virando-o para sua frente, e então...
Harley: Pewka! — ele piou, e Wallace recuou, assustado.
Brendan: Harley, o que houve? — perguntou, e Harley abre os braços — É um novo rebolado?
Harley se aproxima de Brendan, quase encostando nele, até que consegue. O menino ria de nervoso, até que para, também abrindo os braços.
Brendan: Peeekweee! — ele piou.
Harley: Pewka!
Leuri: Que brincadeira é essa, gente?! Eu também quero aprender! — ela reclamou, sentindo-se excluída, mas os dois continuavam piando.
Carbink: Ahm... Já podem parar, se quiserem... — falou, e os dois se aproximavam, arrepiando o pescoço algumas vezes e piscando.
Wally: Vamos embora! — segurou na mão de Leuri, também com medo.
Wallace: Argh, qual dos infinitos fenômenos de Sootopolis será dessa vez... — bateu em sua testa, desviando de uma investida de Harley.
O grupo deixa o estádio, fechando as portas da sala dos bastidores, onde Harley e Brendan tentavam abrir com a boca. Na cidade, viam mais pessoas de braços abertos, preocupando-se.
Kátia: Peeekwe! — ela ia cutucar Leuri, mas a garota desvia, arrepiada.
Leuri: Ai, Kátia, coitada!
Carbink: É como se fossem zumbis!
~Carkol?
Carbink: São mortos vivos, e agem de forma estranha, tipo por instinto! Eles perdem toda a personalidade! — apavorou Carkol, que se encolhe.
~Medi... — abraçava-se em Carvanha, que estava erguida no aquário.
Wally: Espera, você acha que eles morreram?!
Wallace: Óbvio que não — respondeu por Carbink, cruzando os braços — Zumbis são histórias, nunca aconteceria algo assim.
Carbink: Hehehe... Você não pode afirmar! — sua voz soou assustadora.
Leuri: Sejam o que forem! Estou prontíssima para lidar com isso! — ela ergueu seu terço com a mão esquerda, e na direita carregava uma bíblia — Também tenho alho!
~Vanha!!
Leuri: Claro que te dou um pouco!
Wally: O que você espera fazer com alho? Isso é para vampiros!
Leuri: Podem ser zumbis vampiros!
Carbink: Não dá ideia não que eles fazem romance com isso!
~Vanha... — pareceu ter uma ideia, imaginando-se como uma princesa namorando um príncipe zumbi vampiro.
Wallace: Não tem zumbi nem vampiro!! — gritou, e Leuri soltou suas coisas, com a língua pra fora.
Carbink: Nós devemos ser os últimos sobreviventes, como se fosse numa série! — empolgado, saltitava ao redor de Carkol — Como em The Walking Dead!
Leuri: Heh? Por que o Sceptile está aí?
Carbink: Porque ele está aqui também, ué — disse, e Leuri notou Sceptile ao seu lado.
~Scep!
Leuri: Você ficou preocupado comigo, não foi? Awnt! — abraçou-se em Sceptile, que retribuiu. Wally sorri, esfregando o próprio braço.
Serena: Winnnngulll! — aproximava-se de Leuri, que fica feliz em vê-la. Também tinha os braços abertos.
Leuri: Oi, mana! — ela ia encostar na garota, mas Wallace abaixa seus braços, protegendo-a.
Wallace: Pekwe! — piou, após ser contaminado por Serena.
Leuri: Santo Arceus, eu fiz o Wallace ser contaminado... — levou as mãos até a boca e se benzeu.
Carbink: Ahm... Leuri, veja só isso! — disse, chegando mais perto das pernas de Leuri, que via Wallace tentar voar.
Wally estava de cabeça baixa, mas assim que abre os braços, Leuri entende o que houve, vendo Steve e Zera próximos dele.
Leuri: Aaaah!! Meu namorado é um zumbi vampiro!
Carbink: Você aderiu ao nome!
Leuri: Mas nós estamos cercados!
~Scep!!
Unindo-se, Leuri, Carbink e Sceptile estavam aceitando que seria o final para eles, mas todas as pessoas mudam de direção, tentando saltar para o céu, onde uma Vespiquen exalava sua essência doce, os atraindo.
Laura: Me deixem passar, seus ignorantes! — ela bate com uma sacola na barriga de uma Altaria parecida com a de Lisia, esta também agindo estranho.
Leuri: Vocêêêê?! — cruzando os braços, ela e Laura trocam faíscas, rosnando uma para a outra.
Carbink: Aaaah!! Roly... Carkol!! — derramava lágrimas ao ver seu amigo junto de Meditite e Carvanha, todos também contaminados.
Laura: Logo você não foi controlada, que droga! Bem que podia ser o Diego... — provocou a garota, que foi segurada por Sceptile — Ou o chifres verdes, seu atual.
Leuri: Garota, presta atenção! Eu só não te jogo nesses zumbis vampiros porque ainda tenho classe!
Laura: Tem uma bem baixa, né? — debochou — E não são zumbis vampiros! Você não nota a semelhança deles com os Wingull? Braços abertos, o que falam, os olhos, quererem voar!
Laura: Tem uma bem baixa, né? — debochou — E não são zumbis vampiros! Você não nota a semelhança deles com os Wingull? Braços abertos, o que falam, os olhos, quererem voar!
Carbink: Essa não é a Winona? — questionou, e Sceptile deu os ombros.
Leuri: Ai, verdade... Mas por que Wingull? Não faz sentido!
Laura: E o que faz nessa cidade? Eu estou ansiosa pro Baile acabar e eu ir embora daqui!
Laura: E o que faz nessa cidade? Eu estou ansiosa pro Baile acabar e eu ir embora daqui!
~Bzzz...
Vespiquen já estava cansada e seu aroma não era mais tão agradável para atrair as pessoas e Pokemon, que voltam a se focarem nas meninas.
Leuri: Sceptile, use Frenzy Plant! — comandou, encostando nas costas de Sceptile.
~Sceptile!
Encostando no chão, Sceptile fecha os olhos transmitindo seus poderes elementais. Raízes erguem-se, agarrando as pessoas e as impedindo de se aproximarem, mas sem ferir ninguém.
Laura: Perfeito, agora vamos pra minha casa — regressou Vespiquen, caminhando normalmente com suas sacolas.
Leuri: Eu só iria para sua casa se estivesse completamente desesperada...
Carbink: E você não está?
Leuri: Tem razão, vamos mesmo! — subiu nas costas de Sceptile, que também pegou Carbink no colo, acompanhando Laura — Mas espera, sua casa é em Sootopolis?
Laura: Infelizmente minha família se mudou pra cá esse ano... — lamentou, chegando até uma casa rosa — Elas não são pessoas muito agradáveis, então não reparem.
Adentrando a casa, Laura fecha a porta, e logo uma criança parecida com ela aparece, usando uma boina.
Laura: Heh, aí está a Lauri!
Lauri: Irmã!! Você está bem! — a criança pulava em Laura, que a empurra.
Carbink: Olá — falou para a criança, que nem se importou com ele falar, já o abraçando — Vocês deveriam me tratar assim!
~Sceptile! — também abraçou Carbink.
— Laure, veja! Laura está em casa! — uma mulher de cabelos similares aos de Laura aparece na sala, correndo para abraçá-la.
Laure: Lara, se for alguma piada de novo, eu vou... — a mulher irritada leva as mãos até a boca ao ver Laura, correndo também para abraçá-la.
Carbink: Mas que nomes...
~Scep...
Laura: Bem, Leuri, conheça minha mãe Lara — disse, e a mãe se apresentou — E minha mãe Laure. A minha irmã Lauri você já viu...
Leuri: Muito prazer! Eu sou a Leuri! — estendeu a mão para as duas mães, que a acham super gentil.
Laure: Nunca pensei que Laura faria amizades com esse jeito dela!
Lara: Que ela puxou de você, não é? — provocou, levando uma cotovelada — Mas foram nossas brigas que nos trouxeram até aqui!
Lara: Que ela puxou de você, não é? — provocou, levando uma cotovelada — Mas foram nossas brigas que nos trouxeram até aqui!
Lauri: Maninha, você veio pra ficar? — perguntou, e Laura corou, virando a cara.
Laura: Nunca! Eu saí para não voltar pra casa, quis ter minhas próprias aventuras e seguir o meu estilo! — elevou a voz — Mas claro que nenhuma de vocês entendem, é por isso que a Liria nunca mais mandou notícias!
Percebendo as mães se entristecerem, Laura segura na mão de Leuri, a puxando para seu quarto. Carbink e Sceptile decidem ficar na sala, brincando com a criança.
Leuri: Eu não entendo, Laura... Sua família é perfeitamente normal, qual é o problema com ela? — perguntou, e Laura resmungou alguma ofensa, mostrando um porta retratos, onde havia uma foto sua quando criança ao lado de uma garota mais velha.
Laura: Essa da foto é a Liria, minha irmã mais velha — revelou, e Leuri fez bico — Minhas mães sempre quiseram que ela retornasse para casa a todo momento, e por isso ela saiu da região, nunca mais falou conosco. Nem mesmo comigo... — parecendo ter raiva, ela aperta o lençol da cama.
Leuri: Sinto muito, Laura... Mas já tentou conversar com elas?
Laura: Não! Quer dizer, não vai fazer diferença, eu sempre grito como me sinto! Gritava, na verdade, desde que me tornei uma Coordenadora não devo mais satisfações para elas — suspirando, Laura senta-se na cama — Você não precisa fingir se importar...
Leuri: Tô fingindo não, sou curiosa mesmo — sentou ao lado da garota, sorrindo e a fazendo rir.
Carbink: Gente! — gritou, e Sceptile abriu a porta, fechando-a em seguida — Elas começaram a agir feito Wingull também!
~Scep!! Sceptile!!!
Leuri: Quê?! — levantando-se no susto, ela é acompanhada por Laura.
Laura: Incrível, agora não temos mais onde nos escondermos... — até que teve uma ideia — A caverna! Tem uma caverna no fim da cidade, podemos ir lá! Os Wingull não gostam de lugares escuros, afinal.
Leuri: E quanto a sua família?
Laura: Elas... — pareceu hesitar, mas balançou a cabeça — Ficarão bem quando isso passar. Sootopolis é sempre uma loucura, quando menos esperarmos, vai estar tudo do mesmo jeito de antes.
Carbink: Eu espero que sim... Harley saberia o que fazer!
— Peeekwe!! — a família de Laura piava, batendo na porta com a cabeça.
Leuri: Pela janela! — comandou, e todos saltaram para o quintal, sendo protegidos por Sceptile.
Após correrem pela cidade e desviarem de pessoas Wingull, o grupo chega até a caverna do fim da cidade, arfando de cansaço.
Leuri: Caverna da Origem... — leu uma placa, sentindo-se estranha sobre aquele lugar.
~QUAAAACK!!
A voz de Ducklett é escutada, e Leuri o vê de asas abertas, parecendo um Wingull. Carbink salta para a frente dela, sendo derrubado pelo pato.
Carbink: Peekwe!
Leuri: Ai, tá amarrado, preciso de um confessionário, tenho certeza que essa é minha punição por não contar que a Furfrou abandonou o Diego! — gritou, e Carbink hesitou em saltitar para cima dela, mas manteve-se parado.
Afiando a lâmina de seu braço, Sceptile ameaça Carbink e Ducklett, que se afastam tentando voar.
Laura: Somos nós três agora... — ela caminhou pela entrada da caverna, iluminada por tochas — Ficaremos seguras aqui...
Leuri: Eu espero que sim, mas... E se não tiver como curá-los? — perguntou, e seus olhos já lacrimejavam. Laura parece relaxar o corpo, mas tenta ser positiva.
Laura: Vai dar tudo certo e logo não precisaremos mais ter que nos aturar!
Leuri: Não é tão ruim — falou, e Laura a ignorou, continuando a andar com as mãos por trás da cabeça — Humph! É péssimo!
Laura: Péssimo é escutar sua voz aguda, meus ouvidos agradecem sempre que fica quieta — retrucou, e Leuri se irritou.
Laura: Péssimo é escutar sua voz aguda, meus ouvidos agradecem sempre que fica quieta — retrucou, e Leuri se irritou.
Leuri: Meu anjo caído de cara no chão, minha voz é melodiosa, já a sua parece que tá imitando uma cobra!
Laura: Ssssua sssafada! — elas se lançam uma na outra, rolando a brigar pela caverna.
~Scep... — sem saber o que fazer, Sceptile as segue, notando um rio correndo pela caverna.
Alguns grupos de Unown rodeavam Leuri e Laura, assustando as duas. Elas levantam-se num pulo, também percebendo que pareciam guiá-las.
Leuri: São Unown... Como nas ruínas entre Lavaridge e Petalburg — constatou, lembrando-se da espécie — Steve, um amigo meu, me disse que eles recusam viver com os humanos, por isso não se mostram. Quando encontrassem a harmonia, aceitariam o mundo exterior.
Laura: Talvez estejam aqui porque lá fora são todos Wingull...
Leuri: Ou eles querem dizer alguma coisa! — analisou as paredes da caverna, repletas de pinturas antigas — São como os Draconid...
Laura: O que são Draconid? Você tá bem?
Leuri: Eu tô ótima, querida! Draconid é um povo antigo que venerava os Pokemon dragões, convivendo com eles em suas rotinas, mas eram contra capturas e batalhas. Não me surpreende que não saiba, já que não consegue nem ajeitar essa peruca roxa — provocou, e agora era a vez de Sceptile segurar Laura para ela não avançar em Leuri.
Continuando a caminhar pela caverna, elas percebem a cachoeira que desaguava no rio de percurso triangular. Uma mulher encarava a água, vinda de um buraco no teto.
Leuri: Você... Está contaminada? — perguntou, e Sceptile saltou para sua frente.
— Eu, não. Vocês estão? — perguntou, virando-se. Seu véu da cabeça era branco como o manto que vestia. Ela segurava um cajado e o usava como bengala.
Laura: Não...
— Nesse caso, sou Zinnia, obrigada por virem — ela agradeceu, e Leuri lembrou-se da Zinnia que já conhecia — Vivo aqui na caverna, e vocês? Como chegaram até mim?
Leuri: Nós seguimos os Unown — sua fala parece ter surpreendido a senhora.
Zinnia: Se os Unown mostraram o caminho, está tudo bem, eles não fariam isso para humanos aleatórios — aproximou-se de Leuri, usando o cajado para bater de leve na cabeça dela — E você não é alguém aleatório...
Leuri: Esse papo tá meio estranho...
Zinnia: Eu vejo... — ela retira o cajado da cabeça de Leuri, fechando os olhos por alguns segundos — Você é Leuri Azura, e essa é Laura. Lamento que a relação de vocês seja prejudicada por isso.
Laura: Isso o quê? — perguntou, mas Zinnia não responde, voltando a virar de costas e olhar para o buraco do teto.
Zinnia: Está mais perto, logo chegará... — murmurou, e Leuri, Laura e Sceptile tentam olhar algo, apenas vendo o céu — Deixem que os Unown respondam suas perguntas.
Vários Unown revelam-se no local, estando antes invisíveis. Leuri, Laura e Sceptile unem-se, assustados ao vê-los dançando e cantando num dialeto antigo, formando uma névoa rosada.
Leuri: Essa névoa... — ela via imagens sendo projetadas, algo que Laura e Sceptile não conseguiam.
Zinnia: Você está ciente da Guerra Infinita do passado, então... — ela também via as cenas — Ela foi encerrada pelo Senhor dos céus...
Leuri: Rayquaza — a palavra saltou de sua boca, e a névoa distorcia-se, mostrando mais imagens do dragão cor de esmeralda — É esse o nome dele, não é? Nessa me falou que é um Pokemon que vive no espaço, e está ligado com a existência da Meteor Falls.
Zinnia: Esse nome... Faz realmente muitos anos que não o ouço — ela usou seu cajado para mexer na névoa.
Laura: Leuri... O que está acontecendo? — perguntou, e Leuri a pediu para esperar.
Zinnia: O Senhor dos céus, o dragão que finalizou o confronto infinito de Groudon e Kyogre na antiga Hoenn, é mesmo Rayquaza. Ele não visita esse mundo faz tempo, mas a hora chegou. A guardiã das tradições e o domador do dragão foram enviados para cá, e aqui geraram mais descendentes para o grande momento Delta.
Leuri: Não, os Unown não contaram isso! O que está escondendo? — perguntou, e Zinnia abriu um sorriso.
Zinnia: Rayquaza voltou-se contra o domador de dragões, que não quis deixar sua realidade, é verdade. Mesmo assim, abençoou a guardiã das tradições, mas sua alma foi dividida por todas as realidades existentes, nascendo assim até mesmo na nossa — revelou, e Leuri ficou surpresa, sendo chamada por Zinnia.
Leuri: Você quer que eu... — ela olhou para a idosa, que assentiu, e então levou suas mãos até a névoa.
Zinnia: Você é parte disso — falou, e as mãos de Leuri perdiam-se na névoa, como se fossem um só — Sabe o que irá acontecer, basta se lembrar.
Leuri: Foi um sonho, não era real — ela lembra-se de Alola e da Dream Ball de Lily — Como...
Reconhecendo os olhos na névoa, Leuri tenta escapar, mas Zinnia segura suas mãos, mantendo-as lá.
Leuri: Foi ele que... — derramando lágrimas, ela vê a criatura no espaço, disparando raios contra seus Pokemon do sonho de Alola, e aos poucos todos iam mesclando-se com a névoa rosa — Eu acho que já encontrei com esse Pokemon...
Zinnia: Não foi só um sonho, Leuri. Você o encontrou de verdade, porque espiou o futuro. Será você, ao lado de Zéfiro e Zinnia, que irá impedi-lo! Essa história é sobre os três, um meteoro e Rayquaza! — sua voz assustou Leuri, que viu o meteoro bem próximo do planeta na névoa.
Laura: Ai senhor... — ela abraçava-se com Sceptile, nervosa.
Leuri: Zéfiro e... — sendo interrompida, ela vê Harley enfiando a cabeça no buraco do teto da caverna, próximo da cachoeira — AAAH!!
Laura: Eles nos alcançaram!
Zinnia: Rápido, precisam subir para o topo da cachoeira — apontou o lugar, e as meninas e Sceptile assentem — A água, nessa parte da caverna, tem propriedades curativas... Ela corre por toda a cidade, e o povo é alheio disso, mas está sempre protegido.
Leuri: Eu teria minhas dúvidas sobre isso...
Laura: Por acaso já foi lá fora e viu como Sootopolis é?
Zinnia: Peekwe! — ela abriu os braços, soltando o cajado, e Leuri saltou para cima de Laura levando um susto.
Leuri: Socorro, como isso aconteceu?! — ela é jogada no chão por Laura — Unown, nos ajudem!
Dançando no ar, os Unown escreviam a palavra "Wingull", e todo o grupo fica mais assustado, correndo e gritando com os braços levantados.
Laura: Se aquela velha maluca disse que deveríamos ir para o topo da cachoeira, eu confio nela!
Leuri: Pois é, mas temos um probleminha, né? Como vamos chegar lá em cima??
~Sceptile!
Colocando-se na frente das duas, Sceptile respira fundo e estica suas raízes para o topo da cachoeira, mas não consegue mantê-las até lá, caindo sentado.
Leuri: Não se cobre tanto, Sceptile... É preciso muito poder para isso — falou, e viu Zinnia tentar voar pela caverna, pulando de braços abertos.
Mas Sceptile não estava afim de continuar sendo fraco. Ele volta a tentar erguer as raízes diversas vezes, falhando cada vez mais rápido, o que emocionava Leuri.
~Scep? — ele é surpreendido ao ver Leuri encostar nas raízes, também depositando suas energias. Laura suspira e faz o mesmo.
Leuri: Você sempre dá o seu melhor para me proteger, Sceptile! Eu também posso fazer isso por você! Estamos juntos nessa, um ajuda o outro! — ela sorri para Sceptile.
O corpo de Sceptile passa a ser envolto por laços coloridos de energia, esta conectada pela Mega e a Key Stone do bracelete de Leuri, que estava feliz pela Mega Evolução estar acontecendo de novo.
Alterando sua forma, Sceptile choca Laura, que ficava descabelada pela energia que aquela forma liberava. Ele olha para Leuri, que o abraça, e assim prolonga suas vinhas, cortando as raízes e fazendo novas surgirem, prendendo os corpos de Leuri e Laura e erguendo-as para o topo da cachoeira.
Leuri: Você conseguiu, Sceptile!!
Saltando por suas raízes, Sceptile sobe para perto de Leuri e Laura, mas nota mais pessoas Wingull aparecendo.
Disparando espinhos que desprendem-se de sua cauda como mísseis, Sceptile faz crescerem raízes que seguram os corpos, impedindo-os de fazerem contato com alguém. Porém, Harley consegue se jogar em Leuri, a derrubando no chão.
Laura: NÃO!! — apavorada, ela levou as mãos até a boca, e Sceptile correu para perto — Leuri, não acredito...
Leuri: Peekwe! — ela piou, e Laura abaixou a cabeça, até que começa a rir — Awnt!! Você se importa, não é?
Laura: Sua falsa! Estava fingindo?! — perguntou, dando um chute no joelho de Leuri, que revida..
Leuri: De alguma forma, sou imune — disse, olhando para Harley tentando bicar uma pedra — Heh?! Veja aquilo! — apontou para a água.
Briney: Ohohoho! Quanto tempo, Leuri! — Briney ria, e Leuri estava boquiaberta — O que a trouxe aqui?
Leuri: Meu... Arceus — ela notou a Peeko se banhando na água — Mr.Briney, você não notou que todos na cidade estão agindo como Wingull?!
Briney: Não, eles estão?
Laura: Se a água é a proteção de Sootopolis, e esse Wingull está nela... — Laura ligava os pontos.
Leuri: Mas é claro! A Peeko está na água, então sua essência tornou-se a de Sootopolis!
~Sceptile... — ele regressou para sua forma normal, retirando Peeko da água.
~Peekwe!
Harley: Ai gente, que saudades de falar! Mas o que houve aqui? Eu me sinto tão idiota, tipo um Wingull! — reclamou, se levantando e recebendo um abraço de Sceptile, que lacrimejava — Credo, por que menina Laura tá aqui e não no lixão da cidade?
Laura: Pra te levar até lá — respondeu, e Harley rebolou para ela — Não pode responder todo mundo com isso!
Harley: Posso sim, olha só!
Harley: Posso sim, olha só!
Leuri: Eu ainda fico surpresa com essa cidade... Mas tudo bem, se Harley está de volta, os outros devem estar normais também!
Briney: Que coisa engraçada, né?
Harley: Né, meu filho? Né?
Enquanto Leuri e os outros deixavam a caverna, Zinnia também recuperava os sentidos, olhando para o buraco do teto. Começava a anoitecer, e já podia ver as estrelas, mas entre elas havia um brilho diferente.
Zinnia: Ainda há esperanças... As pessoas desse mundo podem ser puras, talvez não como no passado, mas podem — ela refletia, fechando os olhos.
Voltando algum tempo antes, na praça da cidade, Diego observava as pessoas agindo como Wingull, até que Julio o abraça, mas não o contamina. Percebendo ser imune, ele suspira, sentando-se e pensando em Furfrou.
Diego: A hora chegou. É momento de... dar sequência — ele abre sua mochila, retirando um livro empoeirado e o abrindo — Se alguém quebrar a prisão, o espírito está livre, então.
Deixando a Dusk Ball, Spiritomb materializa-se diante de Diego, que não o olha, continuando a focar no livro.
Diego: Para que a maldição se quebre... Para que um novo caminho seja tomado, e todo o resto ficar para trás...
— Então chegou a hora...
Diego: Spiritomb, se o que você me diz é verdade, eu estou sendo amaldiçoado, fadado ao sofrimento eterno de Yveltal, com o mesmo destino escrito nas páginas de um livro — ergueu o livro, e Spiritomb distorceu seu sorriso, ainda o mantendo.
— Para um amaldiçoado ter o direito de se libertar, precisa livrar-se da maldição de outro.
Diego: Eu sinto muito, de verdade — ele ergue duas Pokeballs, onde podia ver Rotom e Malamar dentro delas, dormindo — Eu... Eu não posso!
— Está claro que pode, você já começou! Apenas conclua!
— Não! A energia vital deles... Se eu sacrificá-la para concluir isso, mesmo que seja para me libertar... Isso não é justo.
— E é justo você sofrer sem ter culpa? É como eu! Para me livrar dessa prisão sem morrer, preciso trocar de espírito com outro ser... Eu preciso da energia infinita, e você vai consegui-la para mim, temos um trato.
Fechando o livro ao redor de Spiritomb, Diego tinha os olhos vermelhos, conseguindo até o assustar e fazê-lo voltar para a Dusk Ball.
Ao mesmo tempo, na prisão de Mauville, Joseph Stone estava de pé em sua cela, com um largo sorriso no rosto. Um dos presidiários o questiona sobre a felicidade, e ele decide responder.
Stone: Tic tac, meu companheiro. Tic tac — ele imita um relógio com o dedo, e em alguns segundos o local explode. Todos os outros homens caem, mas Stone continua de pé.
— A hora chegou — uma voz robotizada, mas grave, fala, revelando apenas a mão para fora da fumaça.
Stone: Bem ao tempo que calculei... Meu bom parceiro — ele aperta a mão do homem, sendo puxado para a fumaça e assim desaparecendo.
Continua
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Na casa de Harley, o grupo se reencontrava, e todos estavam bem depois do estranho fenômeno de agirem como Wingull.
Brendan: Não entendi e sinceramente nem quero entender o que aconteceu...
Carbink: Eu tô é feliz pelas coisas voltarem ao normal!
~Carkol!
Wally: E eu finalmente aprendi a dançar! Estou empolgado para que veja minha roupa, faltam dois dias — disse, e sorriu para Leuri, esperando que ela falasse algo.
Leuri: Sobre isso...
Harley: Espurr! — gritou, encostando em Sceptile, que também fica com os olhos estranhos.
Leuri: NÃÃÃÃO!!!! PEGA O ÁLCOOL EM GEL E A MÁSCARA, LISIA!!
Que capitulo doido esse porém muito bom e engraçado. Apocalipse Wingull deixou praticamente todo mundo agindo como o Wingull ainda bem que a Leuri é imune Arceus seja louvado \o/ Tivemos também um pouco mais sobre os Draconid e parece que o destino Leuri será salvar a região Hoenn pelo que eu entendi ainda tivemos um pouco mais do Diego e seus problemas. Resumindo gostei bastante do capitulo, foi divertido, engraçado e interessante também ^^ ansioso pelos próximos ^^ continuaaa ^^
ResponderExcluirné? foi uma loucura kkkkkk mas queria que fosse idiota para surpreender com coisas do plot xD Realmente mais um pouco sobre os Draconid, as peças se encaixando finalmente aqui. Sobre Leuri e Diego, dá pra ver que estão mesmo conectados, mas o que será que vai acontecer?
ExcluirÉ, a hora chegou, as cenas daqui foram super importantes pra trama, fico feliz que tenha gostado e obrigado por ler e comentar <3
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Kwee...
menina n foi curada em sootopolis, entenda o caso
ExcluirUfa já passou o efeito... vamos tentar de novo...
ResponderExcluirLEURI É O QUÊ? Gente, to xokada com a revelação que Leuri é a Zinnia desse mundo... whaaaat? E o tal domador de dragões que traiu a "Zinnia"? Será o Stone? Ou Lysandre? Diego? Diego n deve ser porque Brendan que é o Zefiro desse mundo e o Diego também é desse mun... I mean, eu acho que é..
E o sonho que afinal não é sonho mas se calhar nunca sairam do sonho... AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!
NOMURAAAAAAAAAA! Minha cabeça dói de tanto pensar, nunca imaginei ver Leuri transformada em Kingdom Hearts/Final Fantasy 7, mas aqui está, na minha fente, tomando de mim o pouco da sanidade que me resta...
Mais um capítulo sob efeito de Morelul encantados colhidos na floresta da Hatterene, amo a família da Laura onde todas são Laura, é como um pesadelo mas não sofro porque estou drogada... família linda gente, se beijam umas às outas poque é isso que Lauras fazem, muito beijoqueiras e putas...
Esse seu jeito de tornar bobagem em plot me irrita, eu vou preparara para estupidez com o mundo virando Wingull e ai você despeja uma dose de história como se isso fosse um card game inocente de GBA mas que na verdade é relevante para o plot e é necessário para compreender o que se passa nos seguintes... vou chamar este capitulo de Chain of Memories...
Adore que Carbink parou o ataque quando ouviu que a Furfrou foi embora, senti isso viu =(
A hora chegou, chegou a hora, fique em Alola, morte à Peeko (Sim, Peeko é fêmea, joguem a porra do jogo)
O momento da mega evolução do Sceptile veio na hora certa, a "Zinnia" deste mundo finalmente tem o seu dragão (esconde Sliggoo debaixo da mesa que ng vê) e Stone com o seu regressado companheiro.., se Liza morreu para nada eu vou chora... Lysandre ta vivo :(
And apocalipse Espurr eu teria bem mais medo, mas pelo menos seriam todos mais kawaii!
Enfim, Kwee... I-I mean continua ^^
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK amei as teorias, mas vou ficar de boca fechada xD
ExcluirAdoro você questionando quem é quem, fico mesmo feliz que me compare com o Nomura kkkkk Kingdom Leuri ou Leuri Fantasy? hmmmm gosto dos nomes, mas n perca sanidade n que ainda têm mais coisas pra vc ficar loka
tornar bobagem em plot é tudo de bom <3 adoro fazer isso, até porque Leuri nasceu de bobagens :')
Queria dar esse destaque ao Sceptile, ele já tinha mega evoluído antes, mas não foi tão certo como agora. Sceptile ouviu sempre da Leuri que ela era grata pelo quanto ele se importava, mas que deveria conhecer seus limites também, isso desde que era um Treecko. Agora, Leuri se colocou a ajudá-lo, confiou nele e cansou desse assunto de limites, Sceptile pode ser tão forte quanto quiser ser! Sabe, Camerupt e Sceptile são as Megas dela aqui em Hoenn, e essa mecânica é associado com batalhas e tudo mais, mas queria que fossem associadas com o desenvolvimento deles na história. Camerupt Mega Evoluir com raiva porque é o sentimento mais forte dele, e Sceptile para proteger quem ele ama, diferentes de Lucario, por exemplo, que Mega Evolui para combater em sincronia com Korrina. Acho que torna todos mais especiais, mas confesso que fico preocupado com o quanto vão gostar desse lance das megas da Leuri :b
Enfim, obrigado por ler e comentar, Katie <3 aguenta aí que as respostas virão
peekwe